Aquietai-vos e sabei que Eu Sou Deus




Veneetha Rendall
Tradução:Wilma Rejane

As vezes nossa fé é abalada quando nossos sonhos são despedaçados, perguntamos onde está Deus no meio do sofrimento. Não vemos sua presença, sentimos solidão e medo, a fé parece vacilar, questionamos em que temos crido a tanto tempo, o que é real, especialmente quando nossa experiência não bate com as expectativas.

Essa oscilação incomoda profundamente; provamos a bondade de Deus, desfrutamos de uma comunhão próxima com Ele, descansamos no Seu terno cuidado, conhecemos tanto o Seu poder como o Seu amor, mas ainda assim, no meio de uma luta profunda, não encontramos respostas, apenas perguntas. João Batista compreendeu isso quando esteve na prisão. Ele, mais que todos os homens, sabia quem Jesus era. Mesmo no ventre, ele saltou de alegria na presença do Salvador que estava por nascer. No início do ministério de Jesus, antes de qualquer um dos seus milagres, João declarou, “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29), ele batizou Jesus e viu o Espírito de Deus descendo sobre Ele, testificando que Ele de fato era o Filho de Deus.

Mas ainda assim, no auge do ministério de Jesus, João enviou da prisão uma mensagem para Ele, perguntando, “És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?" (Lucas 7:19)

Em um ponto, João estava certo:Jesus era o Messias. Jesus confirmou ainda mais sua divindade realizando milagres, mas agora João estava se perguntando o que era verdade.

Coronavírus entre a ciência e o Apocalipse




Wilma Rejane

Uma reportagem de 2015, feita por uma emissora de TV Italiana, mostrava que a China estava empenhada em produzir em laboratório um vírus chamado Coronavírus, utilizando material genético de ratos e morcegos. Ao assistir a reportagem fiquei impressionada com a precisão com o que naquele época já eram descritas as características de desenvolvimento da doença em pessoas acometidas pelo vírus. 

Diante de tal comprovação, ecoada em teorias da conspiração e muitas vezes repugnada por nós cristãos, vale se questionar: "se esse vírus, foi criado em laboratório, como pode ter sido enviado por Deus como juízo sobre o mundo?". Acredito que de fato, estamos vivendo o que Jesus descreveu em Mateus 24 como Principio das Dores : " Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.Mas todas estas coisas são o princípio de dores". 

A resposta está no fato de que Deus tem o controle de todas as coisas e enquanto o homem usa seu livre arbítrio para produzir tais coisas, Ele permanece cumprindo Seus propósitos anunciados desde o Princípio até que Jesus Cristo venha nas nuvens para que enfim toda maldade seja dissipada, Apocalipse 1:8.





Obs: Meu filho encontrou o vídeo no Twitter de Matteo Salvini, publiquei em meu canal no You Tube, não sei até quando permitirão a publicação, também pode ser encontrado sem legendas, no idioma original Aqui


Como agir em um mundo ansioso pelo Coronavírus?

Evangelização na China em tempo de Coronavírus - Imagem Google

Daniel Torkelson
Traduzido por: 
Wilma Rejane


Os cristãos realmente sabem como agir em um assunto como esse? Nós, como povo de Deus, parecemos facilmente levados pelo mesmo pânico especulativo que governa a mente de muitos quando uma crise como o coronavírus se manifesta.

No livro bíblico de Mateus, capítulo 6, Jesus diz: “Portanto, não fique ansioso, dizendo: 'O que devemos comer?' ou 'O que devemos beber?' ou 'O que devemos vestir?' Pois os gentios buscam todas essas coisas, e seu Pai celestial sabe que precisamos de todas elas. Busquemos primeiro o reino de Deus e sua justiça, e todas essas coisas nos serão adicionadas. ”

Isso parece indicar que Cristo não quer que entremos em pânico. Durante esse período, temos oportunidades para modelar a diferença entre ser ou não cristão,  demonstrar que o Evangelho é uma mensagem melhor do que qualquer outra.

A diferença entre preocupação e precaução.

O vírus é sério, e aqueles que ficaram gravemente doentes - ou até morreram - não devem ser ignorados. Há, no entanto, distinções significativas que devemos fazer para pensar sobre isso de uma maneira bíblica.

Como cristãos que recebemos o amor de Cristo, devemos amar uns aos outros, portanto, uma preocupação saudável com a saúde e o bem-estar de nosso próximo exige ação legítima. Assim como nunca desejaríamos o coronavírus para nós mesmos, também não deveríamos desejar para o nosso vizinho.

Devemos garantir, como cidadãos fiéis, que nosso governo e comunidades médicas estejam respondendo adequadamente a pandemia. Devemos tomar medidas de precaução para mitigar a contração ou a disseminação. Lave bem as mãos. (Cante a "Doxologia" em ritmo moderado enquanto lava as mãos. Funciona.)

Uma breve reflexão sobre o Coronavírus


Wilma Rejane


A pandemia do Coronavírus está modificando toda estrutura social e também emocional da população. Sem dúvidas, é um momento difícil para todos nós, independente de credo ou nacionalidade, todos estamos atravessando o que se descreve no Salmo 23 como "vale da sombra da morte". Olhar para a atual situação da Itália com um número elevado de mortes e ver outros países ( incluindo o Brasil) sob as mesmas ameaças é muito triste. É um momento que deve servir para refletirmos não apenas sobre a morte, mas também sobre a vida.

É um momento de percebermos quão grande é a misericórdia de Deus que diariamente nos proporciona mercados lotados de alimentos, fronteiras territoriais livres, portos marítimos funcionando, apertos de mãos, abraços demorados, idas e vindas diárias aos mais diversos lugares, entre outras coisas. A falta de tudo lembra o valor das presenças. Alguns dirão que a economia se move pelo capital e isso tem a ver com trabalho e mérito e não com fé, porém, em tempo de coronavírus vale recordar que é Deus quem dá a força para o trabalho, a capacidade de produzir e de desfrutar da produção; a doença e a morte são acontecimentos que rompem com essas bênçãos.

Sabemos que o cristão não deve temer à morte, nem deve apressá-la, Eclesiastes 7:17 diz: "Não sejas demasiadamente ímpio, nem sejas louco; por que morrerias fora de teu tempo?". É prudente que sigamos todas as instruções das autoridades constituídas na prevenção e combate da pandemia Coronavírus. É prudente que além de seguirmos as instruções confiemos na bondade e fidelidade de Deus para nos cercar de cuidados.

Sei que a exemplo de minha família, muitas outras estão reunidas sem sair de casa ou se revesando para saídas necessárias à supermercados e/ou farmácias. Algumas pessoas estão confinadas e solitárias, distante da família, em outro Estado ou País ou mesmo em sua terra natal. Em qualquer situação, acredito que vale à pena reservar um instante do dia para se aproximar de Deus, ainda que as pessoas de sua família sigam religiões diferentes ou nenhuma religião. É um momento de se unir para trazer à memória a fé e a esperança em Deus e em Cristo Jesus. Testemunho de que isto pode ser feito sem ferir a crença do outro, se o amor e a gratidão estiverem presentes ninguém se sentirá constrangido.

Tudo isso vai passar, é algo que já aconteceu no passado, não da mesma forma, nem com os mesmos atores sociais, nem com as mesmas causas e efeitos, desde o Êxodo, as terríveis pragas estavam lá para dizimar a maldade e a dureza de coração, para dizer ao mundo que a vida é mantida por um Deus santo e bondoso que abomina o pecado. A mensagem para nossos dias não é diferente. Não há qualquer homem ou divindade que possa fazer cessar essa pandemia, a não ser a ordem Divina que mantém a terra e todos os limites em seus devidos lugares diariamente.

Deus nos abençoe.


Sua causa não está perdida



João Cruzué

Esta mensagem é para você. Sei que vai digitar alguma coisa na Internet procurando por algo, por uma palavra de Deus, para que fale ao seu coração. Agora são meia-noite de 14 minutos. Eu preciso dormir, mas sinto-me compelido a escrever este pequeno texto, sob o que imagino ser o propósito de Deus.

"A palavra do Senhor veio a Jonas, filho de Amitai com esta ordem:Vá depressa à grande cidade de Nínive e pregue contra ela, porque a sua maldade subiu até a minha presença. Mas Jonas fugiu da presença do Senhor, dirigindo-se para Társis..." Jonas 1:1-3

Jonas tomou o navio e fugiu para Társis, em clara desobediência ao mandado de Deus. E a razão de Jonas ter desobedecido é que ele desejava do fundo de seu coração, que os ninivitas fossem destruídos, julgava-os ser um povo mau e carniceiro, com um exército destruidor.

E Jonas tinha razão.

Depois de ter passado pelo ventre do grande peixe, voltou à praia para ouvir de novo a mesma ordem do Senhor: "Levanta e vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela com aquela pregação que eu te disse".

E mesmo a contragosto o profeta cruzou a cidade caminhando por três dias. Caminhava e clamava a todos pulmões que em poucos dias Nínive seria subvertida. Ele queria que a cidade fosse destruída. Tinha interesse nisso, por causa do "dente-por-dente-e-olho-por-olho".

Quem eram os Recabitas citados pelo profeta Jeremias?



Wilma Rejane


E pus diante dos filhos da casa dos recabitas taças cheias de vinho e copos e disse-lhes: Bebei vinho. Mas eles disseram: Não beberemos vinho, porque Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos mandou, dizendo: nunca bebereis vinho, nem vós nem vossos filhos. (Jr 35-5)”

Recabitas era uma ordem religiosa nômade fundada por Jonadabe, filho de Recabe, durante o século IX a.C. (II Reis 10:15-33) não moravam em casas nem usavam qualquer produto da videira. Até a época da narrativa de Jeremias permaneciam fiéis ao estilo de vida implantado pelo fundador: Jonadabe, filho de Recabe, eram 250 anos de fidelidade.

Jeremias estava no templo, quando, dirigido por Deus, usa os Recabitas de exemplo para doutrinar os rebeldes de Jerusalém e Judá.

Os Recabitas não moravam na cidade, mas no campo, por muito tempo habitaram em tendas no deserto, estavam em Jerusalém fugindo dos exércitos Sírio e Caldeu. Acredito que a cidade era muito  tentadora para eles por ofertar coisas que não estavam acostumados a ver ou possuir: casas confortáveis, roupas e artigos de luxo, mesas fartas com comidas que só eram encontradas na cidade,  entre outros, porém, nada disso era suficiente para fazê-los desistir de seus votos de não beberem vinho e viverem modestamente, sem requintes, perseverando na pureza de espírito e  bons costumes. Deviam ser chamados de tolos, fanáticos ou coisas do gênero. Deus, no entanto se agradara deles pela obediência e persistência no bem.

A oração de Natanael e nossas solitárias orações



Wilma Rejane


"Jesus viu Natanael vir ter com ele, e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo. Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu, e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu, estando tu debaixo da figueira. Natanael respondeu, e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus; tu és o Rei de Israel. Jesus respondeu, e disse-lhe: Porque te disse: Vi-te debaixo da figueira, crês? Coisas maiores do que estas verás. E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem." João 1:47-51

O que fazia Natanael em baixo da figueira? É uma especulação comum aos que se deparam com essa passagem. Natanael poderia estar orando já que a pratica de orar embaixo da figueira era comum aos rabinos judeus que em suas orações incluíam o retorno do Messias. Independente do que fazia Natanael, o mais esplêndido de tudo é que Jesus o viu em um momento que ninguém poderia ter visto; era somente Natanael, seus pensamentos e uma frondosa figueira. Por isso o espanto de Natanael: como Jesus o teria visto se ele sempre se encontrava sozinho ?

Simbolismo da figueira

A figueira que já estava presente no Éden:

Gênesis 3.7: "Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueiras e fizeram cintas para si."

Jefté: sucesso e drama na era dos Juízes

O que aconteceu com a filha de Jefté?


 Wilma Rejane


Jefté foi um dos juízes em um período caótico da história de Israel, 1380 a 1050 a. C: "Não havia rei em Israel, porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos" Jz 21:25. Vivia em Gileade, sendo membro da tribo de Manassés. A história de Jefté é curiosa, controversa e não conclusiva. Ele nasceu e viveu em um contexto familiar desorganizado. Sua mãe era prostituta, seu pai ( Gileade) tinha muitos filhos de outros relacionamentos. A Bíblia apresenta Jefté da seguinte forma: " Era então Jefté o gileadita, valente e valoroso, porém filho de uma prostituta, mas Gileade gerará a Jefté. Também a mulher de Gileade tivera outros filhos, já grandes que expulsaram Jefté de casa dizendo: Não herdarás em casa de nosso pai, porque és filho de outra mulher" Jz 11:1-2.


Assim, Jefté em todo e qualquer contexto histórico, diante de sua origem e consequências familiares, seria fadado ao insucesso. Alguém lançado à marginalidade, sem pai, mãe, irmãos e sem lar. Tendo que vencer os traumas para se posicionar de forma relevante na sociedade. O que acontece a Jefté, após ser expulso de casa? " Foi habitar na terra de Tobe; e homens levianos se ajuntaram a ele e saíam com ele" Jz 11:3. Se meteu com más companhias, mas a facilidade de adaptação ao novo lugar, demonstra que ele tinha capacidade de liderança. 

Então, Jefté era valente, valoroso e lider. Cheio de qualidades, em um contexto de dificuldades. Quantas pessoas não se identificam com Jefté? Ele precisaria não chorar o abandono e a desgraça familiar, mas investir esforços para ser feliz, através daquilo que lhe era próprio: liderança, força e valor. A história demonstra um homem motivado e disposto a vencer, tanto que chama à atenção dos anciãos de Israel e em um momento crítico da nação, ele é lembrado e solicitado: "Volte para Gileade, venha ser conosco para combater contra os filhos de Amon, seja cabeça entre nós" Jz 11:08.

Para quem não desanima nem se entrega a má sorte, chegará esse momento de reconhecimento e vitória. O Jefté valoroso era maior que sua história natural de desamparado familiar. E essa é uma lição para nós. Tem semelhança com "sair de detrás das malhadas", deixar o anonimato, ser exaltado por ter nascido humilhado, mas não passar a vida lamentando. O destino empurrava Jefté para o caos, ele porém, prevalecia pela coragem e vontade de ser feliz.

Juízes 11: 29 "Então o Espírito do Senhor se apossou de Jefté. Este atravessou Gileade e Manassés, passou por Mispá de Gileade, e daí avançou contra os amonitas". Israel venceu a guerra e a participação dele foi decisiva, até que o nomearam juiz da nação. Julgou Israel por seis anos, sendo sepultado nas cidades de Gileade (no plural). 


E Jefté, cujo nome significa "Deus abre" entra para o rol dos juízes de modo louvável. Deus de fato, abriu caminhos e deu oportunidades a esse guerreiro que soube ser diplomata e militar. Antes de partir para luta armada, ele tentou dialogar com as nações inimigas, propondo acordo ( juízes 11:12). Quem diária que alguém tratado com tanto desdém, soubesse tratar os outros de forma tão complacente? A história desse homem pode nos ensinar muito.

O voto de Jefté