Wilma Rejane
Esse verso me atraiu de modo especial: por ser enigmático, conter imagens familiares, contudo, incompreensíveis à primeira vista. Por tais características, a passagem exige um estudo mais aprofundado sem o qual seria inviável sua aplicação.
O verso foi escrito na época em que Israel encontrava-se no cativeiro Babilônico e o profeta, como porta voz de Deus convoca: " ouçam, olhem!". Ouçam o que Deus diz, Ele quer dirigir vossos olhares e ouvidos. O apelo é dirigido a uma nação oprimida, devastada, com sede de justiça e de livramento de Deus.
Isaías 51:1 é uma passagem Messiânica, futurista, mas também uma diacronia, ou seja: válida através do tempo, não estática. Israel estando em cativeiro, não deveria se deixar abalar pela situação de opressão. Havia perspectiva de libertação, uma libertação física e também espiritual e o caminho para tal libertação teria inicio com uma mudança de mentalidade.
Israel deveria manter na memória sua origem e progresso; de um povo que surgiu a partir de uma promessa feita a Abraão. Abraão era uma pedra bruta no sentido de ser homem falho e cheio de limitações, separado de sua família e origem aprendendo a viver pela fé em sua caminhada rumo à terra prometida de Canaã. Israel, portanto, aqui é a designação provável de rocha no sentido de que Deus criou, cortou, moldou, multiplicou e edificou. Nenhum dos cativos deveria esquecer de que era também rocha separada, uma parte micro que dava sentido ao macro.
O verso foi escrito na época em que Israel encontrava-se no cativeiro Babilônico e o profeta, como porta voz de Deus convoca: " ouçam, olhem!". Ouçam o que Deus diz, Ele quer dirigir vossos olhares e ouvidos. O apelo é dirigido a uma nação oprimida, devastada, com sede de justiça e de livramento de Deus.
Isaías 51:1 é uma passagem Messiânica, futurista, mas também uma diacronia, ou seja: válida através do tempo, não estática. Israel estando em cativeiro, não deveria se deixar abalar pela situação de opressão. Havia perspectiva de libertação, uma libertação física e também espiritual e o caminho para tal libertação teria inicio com uma mudança de mentalidade.
Israel deveria manter na memória sua origem e progresso; de um povo que surgiu a partir de uma promessa feita a Abraão. Abraão era uma pedra bruta no sentido de ser homem falho e cheio de limitações, separado de sua família e origem aprendendo a viver pela fé em sua caminhada rumo à terra prometida de Canaã. Israel, portanto, aqui é a designação provável de rocha no sentido de que Deus criou, cortou, moldou, multiplicou e edificou. Nenhum dos cativos deveria esquecer de que era também rocha separada, uma parte micro que dava sentido ao macro.
Em foco futurista e Messiânico, Israel deveria contemplar o amanhã com todas as prerrogativas de que Deus cumpriria as promessas feitas através de seus profetas. Chegaria o tempo da restauração completa, pois o Messias viria como resposta a todo e qualquer cativeiro, Ele era a Libertação. Que linda e poderosa mensagem!
Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti. Confiai no Senhor perpetuamente; porque o Senhor Deus é uma rocha eterna. Isaías 26:3,4
Os cativos também deveriam olhar para a caverna do poço de onde foram cavados. Cavar poços era uma atividade que garantia sobrevivência na época antiga. A riqueza de um povo era medida pela quantidade de poços e água disponíveis. Um poço era também uma reserva natural que funcionava como manutenção da vida e condição de progresso. Cavar um poço sempre foi tarefa laboriosa e um poço em uma caverna significa trabalho árduo, mas também, refúgio, lugar de descanso com sombra e água fresca. Deus estava se apresentando como Refúgio para israel, Aquele que alimentava, garantia a vida em meio as opressões, aos desertos.
Em um contexto Messiânico, o poço na caverna é Abrigo constante, um lugar que atrai pessoas cansadas, sedentas. Israel jamais deveria esquecer essas lições, deveria trazê-las na memória como um catalisador, um aspecto restaurador no cotidiano difícil.
Podemos olhar para essa lição de Isaías como se não fosse para nós, afinal jaz a Babilônia, jaz o cativeiro. Estaremos enganados. O mundo oferta cargas diárias de opressão e muitos de nós absorve-as, vivendo ansiosa e sobrecarregadamente. São tantos tipos de cativeiros que existem que seria impossível especificar um a um. Por isso, a mensagem de Isaías é tão presente, aleluia! Precisamos, com todas as forças manter nossos ouvidos e nosso olhar na Rocha de onde fomos cortados e na caverna do poço de onde fomos cavados. E você diz; "não sou judeu, nem descendente de Abraão, a mensagem não é para mim". E isto será mais um engano. A Bíblia diz:
Portanto, vocês devem saber que os verdadeiros descendentes de Abraão são os que têm fé. Galátas 3:7.
É isso, a mudança de mentalidade resulta na mudança de vida. Olhar para Cristo como nossa origem, A Rocha de onde fomos cortados, vai trazer um novo significado para existência. O Messias tem o significado de ruptura com a velha consciência. Nascer para Deus é aceitar Cristo, o Messias no coração em uma vida separada do pecado. O cristão é uma rocha cortada.
Outra lição prática extraída da passagem é a de que em meio aos piores momentos de nossas vidas será possível descansar o coração e a mente pela certeza da presença de Deus conosco. Deus estava com aqueles cativos, profeta Isaías era seu porta voz, era preciso que tomassem conhecimento dos planos de Deus para eles: "cativos, tirem os olhos da circunstância terrível em que vivem e olhem para a Rocha! Desviem os ouvidos do que dizem seus inimigos e descansem em minhas promessas".
O que nos aflige? Descansemos em Deus.
BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Plenitude, Tradução João Ferreira de Almeida, São Paulo, Sociedade Bíblica do Brasil, 1995. Livro do profeta Isaías.
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