Wilma Rejane
“
E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao
sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado, e algumas outras
com elas. E acharam a pedra revolvida do sepulcro.E, entrando, não
acharam o corpo do Senhor Jesus. E aconteceu que, estando elas muito
perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois homens, com
vestes resplandecentes. E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o
rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre
os mortos?Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou,
estando ainda na Galileia, dizendo: Convém que o Filho do homem seja
entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro
dia ressuscite. E lembraram-se das suas palavras.” Lucas 24:1-8
Elas
perderam o sono. Dedicaram tempo e renda no preparo de especiarias para
ungir o corpo de Jesus que já havia ressuscitado. Estavam em grupo
porque sabiam que precisariam remover a pesada pedra. Essas mulheres
amavam a Jesus, com todo o coração e sentiam Sua falta, as marcas da
profunda convivência que tiveram com Ele não haviam sido apagadas com a
morte, mas havia lhes deixado um vazio que não seria preenchido por mais
ninguém.
Naquela
madruga seus planos foram frustrados, elas foram surpreendidas por
mensageiros de Deus cuja visão era tão esplendorosa que se encheram de
temor. A luminosidade das vestes dos anjos provocou um desvio de visão,
de foco, e todas olharam para o chão. Perplexas, não ousaram olhar
diretamente para eles. A glória do Senhor estava visitando-as e
convertendo suas expectativas para algo maior e real.
E
tudo isso acontece na entrada de um sepulcro, para que saibamos que a
ressurreição de Jesus traz de volta a certeza de transformação. Uma
certeza que eleva nossa visão para o alto, desviando as expectativas do
socorro dessa terra para refugiar-se em Deus. Um Deus que surpreende. A
vida é também repleta de surpresas, de sepulcros que se velam, de
madrugadas sem sono, de especiarias derramadas em mortos. Especiarias
comparadas a riso, alegria, tranquilidade abalada pela decepção de
caminhadas frustradas.
O que fez com que aquelas mulheres saíssem do sepulcro jubilosas, felizes? A lembrança das Palavras de Jesus. Foi isso que os anjos anunciaram. Foi A Palavra que ergueu novamente aquelas cabeças e devolveu o gozo àqueles corações. Elas não viram a Jesus, mas foram renovadas pela Palavra guardada em vossos corações. E assim também é conosco. Quando não desistimos de buscar Jesus, mesmo quando os sepulcros nos incomodam, a salvação virá. Haverá o momento em que seremos surpreendidos pela certeza daquilo que não vemos, pela fé em um Deus fiel e justo.
Ele ressuscitou...
- Por doze anos a mulher com fluxo de sangue foi discriminada, excluída do convívio normal com a sociedade, até que, A Palavra de Jesus restaurou sua fé e ela creu que poderia ficar curada. E ficou.
- Um homem chamado Lázaro adoeceu gravemente chegando a óbito e sua família procurou Jesus crendo que Ele poderia ressuscitá-lo. E Jesus o ressuscitou.
- Estevão foi apedrejado e morto. Defendeu até à morte a fé em um Cristo vivo e ressuscitado. E por que o fez? Pela certeza de que o sepulcro não sustentou a Cristo, Ele venceu à morte, e da mesma forma nos fará vencer.
- Pela fé também fui salva. Da morte, de mim mesma. Fui graciosamente surpreendida por um Deus que me socorreu em momento de profunda dor. Quando as "especiarias" da minha vida estavam esgotadas, derramadas em sepulcros. Ouvi a Palavra e Jesus veio ao meu encontro, erguendo minha cabeça, restaurando minha alegria e me trazendo de volta a esperança em um novo futuro.
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