Tú és Deus, meu Salvador,e a minha esperança está em Ti o tempo todo. Salmos 25:5 |
Wallace Sousa
Estou fazendo uma pós-graduação em teologia bíblica. E, na última aula, ouvi um depoimento que me motivou a escrever este pequeno texto. Um dos alunos, irmão e amigo em Cristo, Gilson, compartilhou connosco uma experiência pessoal muito interessante e inspiradora.
Ele disse que, quando começou a lecionar, há muitos anos (século passado), conheceu muitas pessoas novas em seu trabalho. Um deles era o vigia da escola. Ele iniciava seu turno de trabalho quando todos já haviam terminado suas aulas. Como era uma grande rede de ensino, havia muitos alunos e professores convivendo no mesmo espaço.
Então, um dia, ele perguntou àquele homem qual era o seu grau de instrução, estudo. Ele disse que tinha apenas o (antigo) primeiro grau, de modo que meu colega lhe perguntou novamente: e por que você não faz o ensino supletivo aqui mesmo na escola?
O homem achou a ideia interessante, pois poderia estudar antes de trabalhar e, como já estaria lá após as aulas, poderia conciliar perfeitamente ambas as atividades. Desse modo, Gilson conversou com a direção e conseguiu uma bolsa de estudos para ele, visto que ele, como funcionário, poderia requerer esse benefício.
Assim o homem recomeçou seus estudos. O Gilson seguiu sua vida, lecionando em outros lugares, inclusive em novos empregos, e perdeu o contato com a rede de ensino naquele bairro e não teve mais notícias do homem.
Mas, após 15 anos, ele finalmente retornou àquele que foi seu primeiro local de trabalho como professor. E, também reencontrou aquele homem a quem incentivou a reiniciar seus estudos.
Talvez você esteja pensando: ainda como vigilante? Não. Ainda aluno? Também não. Então ele era um dos professores? Não, não era. Afinal, ele era o que lá? Ele era o diretor do colégio.
Então, meu amigo, com essa história eu quero lhe dizer apenas duas coisas.
Primeira: não perca a chance de incentivar alguém a ser mais do que é hoje e a descobrir um potencial adormecido. Você pode se surpreender com o que acontecer.
Segunda: não espere que as pessoas sejam aquilo que você acha que elas podem ser, porque, quem sabe, elas podem chegar muito mais longe e mais alto do que você sonhou para elas.
Ensine as pessoas a voar, mas não fique querendo dizer onde elas devem pousar ou que rumo devem tomar. Deixe que elas façam seu próprio caminho. Apenas lhes dê asas e ensine-as a usá-las. E deixe elas ganharem os céus.
Só Deus sabe onde elas podem chegar mas é muito bom saber que você foi usado para dar aquele empurrão que fez elas saírem do comodismo e conquistarem algo que, até então, achavam impossível.
E você, carro leitor, tem usado sua boca e suas palavras para abençoar a vida dos outros também? Ou será que as pessoas dirão que você é um matador de sonhos alheios ao invés de semeador de esperança e alimentador de sucesso dos que estão ao seu redor?
Reflita sobre isso e que Deus abençoe sua vida e seus projetos. E que você seja bênção na vida dos que estão ao seu redor.
Para ilustrar: O Carpinteiro
Wallace Sousa escreve Desafiando Limites e colabora com o Tenda na Rocha.
2 comentários:
Paz querida, que lindo o texto.
Temos usados nossas palavras pra tantas coisas, e talvez muito menos que deveríamos pra incentivar, abençoar outras vidas.
Deus abençoe vc!
Oi Vanderleia!
Sobre parcerias:
Os que estão como parceiros do blog, indicados como links, são blogs que começaram comigo quando o Tenda na Rocha ainda nem era tão conhecido e registrava pouquinhos acessos.
Obrigada pela estima,
Deus a abençoe, amada.
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