Então vocês verão
novamente a diferença entre o justo e o ímpio,
entre os que servem
a Deus e os que não o servem. Malaquias 3:16
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Wilma Rejane
Essa é uma parábola
bem conhecida, de crianças a adultos; todos já ouviram. As duas
casas representam dois tipos de homens e também de lares: os
alicerçados na Palavra de Deus e os que não têm fundamento, pois
estão distantes e rebeldes aos ensinamentos de Deus. Ambos são
atacados pela força das águas, porém apenas o firmado na Rocha
permanece de pé. Isto é: as enchentes chegam para todos, às vezes
, sem avisar, forçando a mudar a rotina .
Enchentes carregam
sujeiras que estavam pelo caminho, amontoam cacos e desembocam em
algum lugar. O homem, a casa, recebem desses detritos e é inútil
tentar limpá-los enquanto houver correnteza, somente os dias
límpidos e sem chuva poderão dizer: Qual o destino de toda sujeira?
Provavelmente os rios. De forma cíclica eles vão e vêm com o que a
terra lhes oferece. O pensador Heráclito tem uma célebre frase que
ilustra bem o curso dos homens e das águas: O homem que volta ao
mesmo rio, nem o rio é o mesmo rio, nem o homem é o mesmo homem.
Ou seja, da mesma forma
que o rio passa, os homens se modificam ao passar por eles. A
parábola das casas, também traz essa mensagem de que as enchentes
(adversidades) têm o poder de fazer crescer ou destruir aqueles que
as enfrentam. O homem com Deus permanece firme, apesar de tudo.
Gostaria de enfatizar ainda alguns aspectos dessa passagem Bíblica
que talvez alguns até já tenham percebido, ou quem sabe, ainda não.
É que a diferença principal entre uma casa e outra, é o alicerce,
mas não somente isso, destaquemos também o trabalho.
"Qualquer que vem a mim e ouve as minhas palavras, e as observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante:É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre a rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa, e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre a rocha.Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa." Lucas 6:47-49
O homem que constrói na Rocha: cava fundo, carrega madeira, prepara o alicerce, escolhe o lugar, planeja, mede... E o que constrói na areia? Ele quer morar bem, mas sem fazer esforço para isso, então compra alguns tijolos, prepara a massa e em poucos dias levanta as paredes, entra estende sua rede e deita. Uma casa espaçosa, até semelhante com a casa na Rocha, mas as diferenças são imperceptíveis aos olhos: alicerces nem sempre se vêm. Assim, temos uma casa feita de aparências, sem planejamento, esforço físico e material de inferior qualidade e uma outra casa que demorou para ser erguida porque a maior parte do trabalho foi empreendido enquanto ainda se cavava o chão.
O homem que constrói na Rocha: cava fundo, carrega madeira, prepara o alicerce, escolhe o lugar, planeja, mede... E o que constrói na areia? Ele quer morar bem, mas sem fazer esforço para isso, então compra alguns tijolos, prepara a massa e em poucos dias levanta as paredes, entra estende sua rede e deita. Uma casa espaçosa, até semelhante com a casa na Rocha, mas as diferenças são imperceptíveis aos olhos: alicerces nem sempre se vêm. Assim, temos uma casa feita de aparências, sem planejamento, esforço físico e material de inferior qualidade e uma outra casa que demorou para ser erguida porque a maior parte do trabalho foi empreendido enquanto ainda se cavava o chão.
Vamos destacar algo
mais nessa parábola: a finalidade, os objetivos, o presente e o
futuro. A enchente vem sobre as duas casas e de imediato é
impossível discernir as consequências sobre uma e outra: a casa sem
alicerce caí, de uma vez, é levada totalmente pelas águas, pode
ser reerguida depois, acrescentando o que não foi feito
anteriormente? Certamente esta casa não deverá mais ser erguida
no mesmo lugar, ainda que haja possibilidades para isso. Caso
contrário e mais uma vez: será abalada na próxima enchente. Vemos
pessoas sofrerem todos os anos por teimarem em manter suas casas em
lugares suscetíveis: desabamentos, soterramentos e outras tragédias.
Tudo isso tem a ver com
nossa vida. Não é fácil construir e manter uma casa na Rocha, as
enchentes chegam com força, as águas entram pelas frechas das
portas, janelas, sujeiras que você nem sabe de onde veio teimam em
querer entrar. O barulho, a impotência de não poder parar tudo isso
faz sofrer, mas há diferença entre viver com Deus e sem Ele.
Profeta Malaquias escreveu:
“Então vocês verão
novamente a diferença entre o justo e o ímpio, entre os que servem
a Deus e os que não o servem.” Malaquias 3:16
A casa na Rocha
permanece de pé, enchente após enchente e como cristãos, tantas
vezes nos perguntamos o porquê de tais situações em nossas vidas,
o porque das enchentes. Sobre isso, João, escreve de forma
confortadora:
"Você não
percebe agora o que estou fazendo, mas mais tarde você vai
entender." João 13:7
Que Deus nos ajude a
alicerçamos nossa vida em Sua Palavra, em todo o tempo. Sem perder a
fé e a esperança de que Ele faz por nós além do que vemos ou
pensamos. Nossa casa se manterá de pé, não por nossa pequena
força, mas pela fidelidade do que nos sustenta.
Amém.
2 comentários:
Muito bom, Deus abençoe!!
Amo os estudos feitos por Wilma Rejane. Me edificam muito...
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