LIVRO INFANTIL DE ANDREIA DE SOUSA
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Toinha dos Inhamuns - A menina do Piauí que amava as palavras"
Por João Batista Cruzué*
Andréa é casada com Gerônimo de Sousa. São vizinhos da Cleo e do João Cruzué. Os Souza e os Cruzué são amigos há exatos 30 anos. Andréia se apaixonou pela Priscila, a primeira filha dos Cruzué. E orou durante muitos anos para carregar no colo o Joshua - o primeiro filho dos Souza. É dona de uma voz maravilhosa e sempre foi apaixonada por crianças.
Este ano foi muito significativo na vida da Andréia: para nossa alegria fomos presenteados, dia 21 de agosto 2012, com seu primeiro livro de literatura infantil: "Toinha dos Inhamuns - A Menina que amava as palavras", publicado pela Giostri Editora Ltda.
Se eu pudesse resumir em um texto esta grande realização de Andréia, escolheria dois preciosos versículos do salmo 118: Este é o dia que fez o Senhor; regozijemo-nos e alegremo-nos nele. Foi o Senhor que fez isto e é coisa maravilhosa aos nossos olhos."
O Senhor lapidou a vida de Andréia para trabalhar com crianças de uma forma especial. Ela orou por mais de 16 anos para ter seu primeiro filho. Muitos ela perdeu. Participamos de muitas de suas frustrações. Uma, eu não poderia deixar de contar. Da vizinha que certa vez olhou para ela e debochou: Eu tenho dois filhos, e você que é crente não tem nenhum. Onde está o seu Deus?
Não demorou muito para que os Sousa se alegrassem com a chegada do Joshua. E não ficou apenas no Joshua; dois anos depois veio a Rebeca para empatar com a Aline, minha segunda filha. Mas eles oraram e esperaram por mais de 16 anos, e Deus não deixou Andreia envergonhada.
Não demorou muito para que os Sousa se alegrassem com a chegada do Joshua. E não ficou apenas no Joshua; dois anos depois veio a Rebeca para empatar com a Aline, minha segunda filha. Mas eles oraram e esperaram por mais de 16 anos, e Deus não deixou Andreia envergonhada.
O apelido da Andréia na família é "Toinha". Toinha de Inamuns, filha do grande Estado do Piauí - a menina que aprendeu amar e agora, escrever livros.
"Toinha ficava tão feliz quando o anjo vovô a colocava no colo e lia para ela livros pequenos de desenhos divertidos na capa e frases curtas que sempre terminavam com sons parecidos. O anjo vovô chamava os livros pequenos de folhetim. Depois a menina magrela descobriu que os sons parecidos eram rimas e os livros pequenos também eram chamados de cordel."
"Aquelas leituras tão expressivas fizeram a menina descobrir a beleza das palavras; agora ela não só queria ouvir, ela queria ler, descobrir, inventar, brincar com as palavras. Entendeu que as palavras moravam nos livros. Toinha agora tinha muita fome e sede de livros, queria livros, muitos livros, todos os livros que pudesse conseguir"
Agora vem a parte que mais nos sensibilizou minha esposa e eu:
"O anjo mamãe, por mais que curtisse o desejo de Toinha pelos livros, não tinha com quem compartilhá-los: não podia comprá-los. Toinha começou a procurá-los no lixo das casas daquela região de Inhamuns. Para ela, procurar livro no lixo era brincar de caça ao tesouro, comemorava a cada tesouro encontrado. Agora ela tinha muitas palavras, estreava uma palavra nova a cada dia, experimentava palavras nas mais variadas situações e em cada brincadeira."
Livros são como filhos. Este livro da Andréia é o primeiro fruto de uma árvore frutífera a poucos dias da Primavera. Aos amigos e irmãos, peço que divulguem e comprem antes que acabe.
Amigo e vizinho de Andreia há 30 anos.
Um comentário:
Irmão Cruzué,
É emocionante a história da pastora Andréa e admirável também a relação de amizade entre as famílias.
Deus abençoe o trabalho do livro, que seja o primeiro entre muitos.
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