Está Escrito : Jesus Te Ama



Wilma Rejane

Nascemos com a missão de descobrirmos quem somos, porque somos, e para onde vamos quando não mais existirmos. Nessa busca, muitos se perdem pelo caminho, entre retornos, atalhos, abismos... E muitos se encontram exatamente quando reconhecem que estão perdidos.

Olhar para o alto não deveria ser um simples gesto de contemplação do universo, mas um reconhecimento de fragilidade, de reflexão, de ânsia por conhecer o que está “por trás das cortinas” ora azuis, cinzas, ora em negritude com enfeites luminosos.

Nosso ser percorre eternos conflitos, entre ser, não ser, querer e poder. Entre viver e não viver, amor e ódio. Somos complexos, perplexos quando surpreendidos por atos falhos, que revelam uma natureza em desarmonia com a perfeição do Criador. E no principio, tudo era bom (Gn 1:31), por que então este mal nos assola?


Decifrando a Estrela da Manhã




Wilma Rejane

Um de meus professores do curso de Filosofia adquiriu meu livro “Às Margens do Quebar”, tão logo segurou o livro nas mãos, com curiosidade, começou a folheá-lo. Parou no capitulo sobre “o Complexo de Jó” e em silêncio “devorou” rapidamente as linhas. Depois me olhou e perguntou algo que não estava no texto, mas que era pertinente ao tema Bíblico:

 - Wilma, por que Satanás se chama Lúcifer? Ele não é trevas? Como pode um ser maligno ser chamado de luz, você já escreveu sobre isso?
- Ainda não professor, mas isso também me intriga. Prometo que vou pesquisar sobre o assunto, quem sabe esse tema entre em um próximo livro.

E Lá Fui Eu Pesquisar

Sei que o artigo a seguir não conclui o tema, contudo trago o que reuni em pouco tempo de pesquisa sobre o significado do nome Lúcifer. Bem, não vou deixar meu professor sem resposta, né?


Estrela da Manhã Traduzida Como Lucifer

Isaías 14:12, 13 “Como caíste desde o céu, o estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei dos lados do norte”.

No texto original hebraico, o décimo quarto capítulo de Isaías fala de um rei babilônico caído, que durante sua vida perseguiu os filhos de Israel. O original hebraico não menciona o nome "Lúcifer", porém uma tradução feita no século IV por Jerônimo traduziu "Estrela da manhã, filho da Aurora, Estrela do dia" como "Lúcifer" e ao longo dos séculos a igreja foi interpretando que essa estrela da manhã, era um anjo rebelde, expulso do céu para governar o inferno, chamado Lúcifer.

Wallysou Sousa Invade o Tenda na Rocha (risos) Imperdível!!!

 
aham (limpando a garganta...)

A Wilma Rejane, do excelente blog devocional A Tenda na Rocha, me pediu pra conceder uma entrevista ao seu blog, e como sou atirado e gosto de aparecer ela me pediu com jeito e carinho, não tive como recusar (risos). Bom, então aí vai. Não que os leitores assíduos do blog Desafiando Limites, que hoje já são por volta de 1 dúzia, não conheçam, mas ela perguntou coisas interessantes. Espero não decepcioná-la, Wilma, mas se sim, eu sou novo (na blogosfera), e vou aprender né...

Perguntas da Wilma (obs.: essa Wilma é a da Tenda, e não a do Fred, aquele amigo do Barney dos Flinstones, ok?)

Alguns dados pessoais para introdução: 

Pergunta: cidade natal, onde mora, formação, família, se é cristão tradicional, pentecostal ou neo (vixe!).

Resposta: sou do interior do sertão do RN, mais precisamente da cidade de Currais Novos, mas também morei quase 10 anos na capital, Natal, assim eu posso dizer que tenho 2 cidades natal (risos)! Hoje, moro em Brasília/DF, e nem vou fazer piada com a cidade, porque a política aqui já é piada pronta... Sou formado em Administração pela UFRN e casado. Sou cristão pentecostal, da Bléia, convertido há 15 anos, mas ainda com muito a ser trabalhado por Deus. Esse neo que você colocou, Wilma, é o Neo de Matrix?  =)

Wilma: Olha Wally, não é o do Matrix, se bem que tem muito Neo dando uma de Matrix por aí. Já ouviste falar na "unção do paletó, do dente de ouro, do pião?" Não?!!! É coisa de Neo, mais pra Matrix que pra pentecoste.

1- Você escreve textos formidáveis (não fica convencido) sobre motivação. Por que a preferência pelo tema?

Não se preocupe, Wilma, ficar convencido é impossível, porque não consigo ficar mais convencido do que já sou ()! Agora sério, não tenho como ficar convencido porque os meus melhores posts motivacionais, seja quando dei dicas para regar os sonhos com cuidado, quando externei minha angústia e resolvi desistir, quando descobri que as derrotas são ótimas professoras ou quando temos que deixar o passado para trás foram todos baseados na Palavra de Deus. Se foi Deus quem me deu, como ficar convencido disso?

Eu acredito que a preferência pelo tema foi quase natural após a fatalidade de ter passado por tantas decepções, inclusive um período de depressão aguda, muito difícil. Alguém pode pensar que escrevo sobre motivação para atrair leitores, afinal quem não se desmotiva, de vez em quando? Mas, não. Escrevo textos motivacionais porque sinto que Deus me capacitou para isso, fazendo-me passar por grandes tribulações,  para entender o que é e como sair delas. Mais ou menos como disse Paulo:
que nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos de Deus, possamos consolar os que estão passando por tribulações. 2 Coríntios 1:4
Assim, acho que não fui eu que escolhi escrever sobre motivação. Eu tive que aprender a vencer o desânimo, a decepção e as frustrações pelas quais passei, e ou aprendia ou morria. Dessa forma, Wilma, estou apenas compartilhando minhas experiências, nada mais, além das coisas que Deus me ensina quando leio Sua Palavra.


Regue Seus Sonhos Com Cuidado


   "Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá. Gálatas" 6:7


Wallace Sousa
Quando morei em Cuiabá/MT, uma das cidades mais calorentas do Brasil, aprendi que a forma como regamos nosso presente vai impactar decisivamente nossa colheita no futuro. Veja como foi:

Eu gostava de tomar café “fora”, ou seja, na área interna de casa, onde havia um pequeno espaço de terra murada, e era onde nossos pequenos companheiros peludos viviam, brincavam, chafurdavam, etc., ou seja, era um território compartilhado, harmonicamente – quase sempre -, entre eles e nós. Era lá que eu tomava meu café da manhã e da tarde, olhando para além dos muros altos e casas de vizinhos. Era lá também que cultivávamos algumas plantas: goiaba, acerola, pinha, entre outras.

Então, um dia, joguei sementes de mamão num canteiro. E, delas, nasceram alguns pés de mamão. Escolhi o que me pareceu mais viável e promissor e comecei a regá-lo. Alguém havia me dito que a borra do café era um bom adubo, então, todo santo dia eu pegava a borra do café e gentilmente depositava aos pés daquela plantinha verde. Durante alguns meses fiz isso. Ela cresceu, debutou por assim dizer: desabrochou, se é que você me entende. Foi com esperança e ansiedade que vi aqueles pequenos frutos tomarem forma e crescerem, dia após dia, semana após semana, diante de meus olhos.

Então, finalmente, chegou o dia em que pude colher um mamão. Colhi-o com o maior carinho, como quem estivesse embalando um bebê, e deixei-o em um local descansando e amadurecendo. Um ou dois dias depois, quando ele já deveria estar maduro, cortei-o delicadamente e coloquei um pequeno pedaço na boca para saboreá-lo. Para minha surpresa (ou não!), aquele pequeno pedaço de mamão tinha um sabor totalmente diferente de qualquer outro que eu já havia provado: era um mamão, com certeza, eu o vi nascer, digo brotar e crescer, mas seu fruto tinha um estranho gosto de… café!

Sim, foi isso mesmo que você leu: adubei café no mamão e colhi mamão de café! Não ria, ou melhor, pode rir, não foi com você.

Mas, diante disso, aprendi que temos que ter muito cuidado ao regar e adubar nossos sonhos e projetos. E é isso que quero compartilhar com você, caro leitor, para evitar que você, um dia, quem sabe, não precise comer mamão “cafeinado”. (risos)


Falsos Profetas Dos Últimos Dias




Wilma Rejane

Quando ainda morava em Campina Grande, Paraíba - minha terra natal - vi bem de perto o movimento messianico conhecido como "Borboletas Azuis". Era um grupo de pessoas que se vestia com batas azuis. Mulheres e crianças usavam um véu na cor branca, todos andavam de pés descalços. Lembro muito bem que vizinho a casa de minha avó, no Bairro Santo Antônio, morava uma família de "borboletas azuis". Era o meu caminho da escola, e não raramente, sem discrição alguma , eu parava para ver melhor aquelas pessoas que julgava estranhas, esquisitas: "Como podem acreditar em uma história dessas de messias e dilúvio pras bandas de cá?!". Eu tinha mesmo era dó de ver que toda aquela gente estava sendo enganada.

Não sei se vocês conhecem a história dessa seita fundada pelo então empresário algodoeiro, Roldão Mangueira de Figueiredo, no final da década de 1960. A seita “Os Borboletas Azuis”, tornou-se de fato famosa em 1977, quando seus integrantes começaram a se vestir de azul e branco e depois quando foi matéria de um jornal da Rede Globo na década de 80. Misturando várias práticas religiosas, como: Catolicismo, Espiritismo e Protestantismo, seu líder pregava que o mundo seria destruído num dilúvio que ocorreria em 13 de maio de 1980: “Uma enorme bola de fogo cruzará o céu, o Sol girará por três vezes consecutivas, um ensurdecedor trovão ecoará por toda a Serra da Borborema. Em seguida choverá ininterruptamente por 120 dias”, foi o que disse Roldão Mangueira a seus fiéis.



De fato choveu em Campina Grande em 13 de Maio de 1980. Recordo -  como se fosse hoje - do "rebuliço" que causou o inicio da chuva. Os vizinhos se aglomerando nas calçadas sob suas sombrinhas: "Será que vai ter dilúvio mesmo?!". Alarme falso. A chuva passou e todos dormiram tranquilamente, acordando com os raios de sol entrando pelas brechas das portas e janelas.


A Lição da Tamargueira no Deserto



 

"O gigante é bem menor que a mão de Deus"


 Wilma Rejane

“Fugi, salvai a vossa vida; sede como a tamargueira no deserto” Jr 48: 6.O juízo de Deus estava sendo apregoado sob várias cidades que seriam desoladas, transformadas em lugar deserto. Por causa da maldade do povo, da dureza do coração e da incredulidade. O versículo prossegue: “Fugi.... por causa da confiança nas tuas obras, e nos teus tesouros, também tu serás tomada” Jr 48: 7.


Sobre a Tamargueira

A tamargueira é uma planta de crescimento lento, madeira macia que se desenvolve como arbusto ou árvore de pequeno porte em solos onde há água perto da superfície.  A árvore é cheia de sulcos das regiões desérticas, com folhas muito pequenas em forma de escamas. O botânico alemão G. Ehrenberg afirma que o maná não era outra coisa senão uma secreção das árvores e arbustos da Tamargueira (espécie Tamarix Mannifera). Segundo ele, quando as árvores nativas são picadas pelo cochonilha, um inseto encontrado no Sinai, elas produzem uma secreção resinosa especial, que seria o maná bíblico. Ainda hoje esta resina, de gosto insípido, é encontrada em abundância na península do Sinai, deserto da Arábia e proximidades do Mar morto.

Em muitas áreas onde os cursos de água são pequenos ou intermitentes, ela domina a região, sendo capaz de limitar severamente a água disponível, ou até secar uma fonte de água. A tamargueira produz um tipo de tâmara, recebe  a luz solar e a transforma em massa. Quanto mais sol ela recebe, mais abre os seus pendões. Ela abre os pendões e cresce ereta (para o alto). Outra árvore qualquer morre no deserto, mas a tamargueira não , ela vive e produz suas tâmaras. É altamente resistente, ao ser queimada, não leva muito tempo para que surjam novos brotos.


Um Exército de Tamargueiras

A tribulação prestes a acontecer e aquele povo não estava preparado para o combate, de outra forma, o profeta Jeremias teria orientado a enfrentar o exército inimigo. Essa ordem de enfrentamento aconteceu em muitos combates protagonizados por Israel. Deus, escolhia os lideres e os capacitava para estarem à frente das batalhas. Foi assim com Moisés, Josué e Davi que sobrenaturalmente venceu gigantes. Pela fé, confiança em seu Deus.

Blog Evangelização Publica Resenha de Às Margens do Quebar



O livro Às margens do Quebar é um apanhando de 54 lições bíblicas com uma análise sobre cada uma delas, mostrando o profundo significado das escrituras e a aplicação prática em nossas vidas.  A parábola do Filho Pródigo, o sepulcro vazio, Jesus e a mulher adúltera, entre outras passagens bíblicas tem muito a nos ensinar. A autora analisa e mostra como a Bíblia é rica de ensinamentos para as nossas vidas. Tive o prazer de conhecer, ainda que virtualmente, a autora Wilma Rejane que muito me ensinou por sua determinação e zelo pelas coisas de Deus.


Touros de Basã Me Cercaram


"Fortes touros de Basã me cercaram" Sl  22:12


Wilma Rejane

O Salmo 22 foi escrito mil anos antes de Cristo  e em ambiente de louvor. Davi o entoou acompanhado por instrumentos musicais e o que precedeu a essa atmosfera de adoração foram profecias minuciosas sobre a crucificação de Jesus. A primeira lição extraída do Salmo é: O louvor atrai a presença de Deus: “Porém, tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel” Sl 22: 3. A palavra habitar do hebraico “yawshab” significa “sentar-se, permanecer, estabelecer-se ou casar-se”, ou seja, Deus não só nos visita quando louvamos como permanece conosco, e nós compartilhamos com Ele de um relacionamento crescente.

Nunca deixe de louvar. Essa iniciativa fortalecerá o seu coração através da presença grandiosa do Espírito Santo. Louve com a canção que está em sua memória, mas também cante um cântico novo, criado especialmente por você para alegrar o Senhor.

Este Salmo nos conduz aos atributos de Deus –Onipresença, Onisciência e Onipotência- quando nos remete fielmente ao sacrifício expiatório de Jesus, a todo o sofrimento e humilhação enfrentados pelo Mestre naquele dia nas ruas de Jerusalém ao som diabólico da zombaria dos soldados romanos. Deus conhece todas as coisas. Davi profetiza até mesmo o clamor de Jesus aos céus: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxilio e das palavras do meu bramido?” Esse trecho da profecia tem o cumprimento descrito no Evangelho de Mateus 27:16: “Eli, Eli, lamá sabactâni: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”.


O Senhor é a Nossa Força !


 “Amplia o lugar da tua tenda, e estendam-se as cortinas das tuas habitações; não o impeças; alonga as tuas cordas, e fixa bem as tuas estacas. Porque trasbordarás para a direita e para a esquerda...” Is 54: 2,3

 “Pai, permita-me levar a Tua Palavra e o testemunho do que fizeste por mim para muitas vidas, estende as cortinas da Tua Tenda e acolhe muitas vidas sob Teu abrigo”. Esta era a minha oração a Deus.

E como tenho visto Deus operar através da Sua Palavra publicada aqui! Diariamente os testemunhos chegam via comentários, ou via emails. Que alegria é saber que Deus é fiel e poderoso e usa meios tão simples para transformar vidas.


Este email recebi da leitora Alice Rampani do Paraná, é mais um testemunho de conversão:


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Em um outro email Alice me contou: "Estou aprendendo a evangelizar, sei que o Senhor me deu essa tarefa". Vamos em frente querida irmã, louvando e adorando o Nome sobre todo Nome: Jesus! Deus a abençoe e a todos os leitores do blog. A Ele toda a glória!

Em Cristo.

Protesto Contra o PL 122/2006


Wilma Rejane

Em 7 de Março de 1936, tropas alemãs violando o armistício assinado em Versailhes, ocupam Renânia. Nenhum país reclamou. O nazismo apresentava-se como campeão contra o comunismo e por isso foi tolerado. Não protestar foi um grave erro, tivessem resistido as investidas de Hitler, o mundo teria levado outro rumo.

Brasil, 2011, sob o governo do PT em 5 de Maio é legalizada a união homoafetiva.  Dias depois, em 12 de Maio, o congresso tenta aprovar sob votação o projeto de lei 122/2006. Em atitude de braveza, a bancada evangélica barra a votação e consegue adia-la sem previsão de data. Ganha-se uma batalha, mas a guerra continua.


1 de Setembro de 1939: os alemães derrubam a fronteira da Polônia. Tem início a II Guerra Mundial.


Na primeira noite eles se aproximam
colhem uma flor em nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores, matam o nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles,
entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua,
e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E, porque não dissemos nada,
já não podemos dizer mais nada.


A Voz do Noivo


"O meu Amado fala e me diz: Levanta-te, meu amor, formosa minha e vem" Ct 2:13


Quando respirava ofegante
O gás da morte, em vida ambulante
Nos becos escuros, sem direção
Em braços falidos, recolhidos
Que se negavam a me embalar
Te encontrei, Príncipe da Paz.

Seu perfume mudou o ar
Sua voz me convidou a Te abraçar
Pude sentir que somente Tu
És capaz de transformar
Te amei como nunca havia amado
Dor de parto acalmado

Dons do Espírito - Pergunta do Leitor



Wilma Rejane

Tenho recebido alguns emails e comentários pedindo para que fale sobre o dom de línguas.  Destaco o comentário do Rodrigo Novaes:

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Primeiramente gostaria de frizar que nenhuma experiência pessoal deve ser seguida como doutrina. Cada pessoa tem um relacionamento particular com Deus e o que acontece em minha vida espiritual, não é regra para a de outren. A Base de toda cristandade é a Bíblia. Ela é a referência, e dentro dessa Verdade, Deus opera de maneira diversa, em “multiforme graça”: “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” I Pedro 4:10.


Em seu comentário, o pastor Novaes diz que” orou por alguém que falava em línguas e o demônio manifestou”. Algumas religiões proíbem a busca desse dom, por acreditarem que seja uma manifestação do diabo, um engano. O que está recomendado nas Epístolas é: “ E agora, irmãos se eu for ter convosco falando em línguas, que vos aproveitaria, se não vos falasse por meio da revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina?”. I Cor 14:6.

O dom não é dado para exibição, nem êxtase. Se alguém usa desses termos, algo está errado. Outro ponto : é possível se falar em línguas e estar em pecado, porque o dom não implica santidade: “Muitos me dirão naquele dia, Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” Mt 7:22,23.

O dom de línguas não se aprende- apesar de hoje ser comum alguns tentarem ensina-lo- não é mera repetição de palavras sem sentido, tão pouco deve ser objeto de manipulação na congregação: o que fala em língua recebe lugar de status e obrigação de profetizar: "Fala em língua ai, meu irmão! Profetiza!". Exercer o dom de línguas exige disciplina e discernimento dos que ouvem. O  espírito do profeta, está sujeito ao profeta I Cor 14:32, alguém que fala em línguas, demonstrando transe, gestos estranhos e histéria, provavelmente estará sob possessão ou distúrbio emocional. Por estes motivos é tão importante a ordem no culto e o dom de discernimento:

"E se alguém falar em língua desconhecida faça-se por dois, quando muito três, e por sua vez e haja intérprete. Mas, se não houver intérprete esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo e com Deus" I Cor 14:27,28

A manifestação do dom de línguas não elimina:

- a consciência e a inteligência humana, ao contrário da possessão maligna;
- o bom-senso de usar o dom de forma adequada;
- a necessidade de crescimento espiritual e maturidade no uso dos dons;
- a possibilidade de pecar, se não vigiar;
- a necessidade de humilhar-nos, pois o dom não nos torna super-crentes, superiores.

Não Desista, Não Pare, Siga em Frente!


 Não há vento favorável para quem não sabe onde vai - Guillaume D'Orange

 
 
Wallace Sousa
 
 
Estudando a lição 11 da CPAD para a EBD, deparei-me com este fragmento de texto, no final da conclusão da lição, ou seja, nos finalmentes do frigir dos ovos (risos): “vai-te em paz e não peques mais”, de João 8.11. Quero deter-me unicamente nessa pequena frase que requer complemento: Vai-te. E vou completá-la para você.

Sabe o que me chamou atenção nisso, nesse versículo aparentemente desprezado no meio de tantas coisas que ouvimos hoje em dia? É que encerram-se, nessa antiga frase de poucas palavras, valiosas lições para as pessoas de hoje, quais sejam:

1. Vai-te significa, em primeiro lugar, deixe seu passado para trás.

Você já parou para pensar na situação daquela mulher, e o estigma que ela iria carregar dali por diante? O de uma mulher adúltera, em meio a uma sociedade permeada pela hipocrisia, ela era a vítima perfeita para tampar o sol com a peneira, jogando uma cortina de fumaça para tentar ofuscar a decadência moral dos fariseus e outros eu’s que viviam por lá.

Todavia, quando Jesus lhe disse “Vai-te”, Ele simplesmente disse “mulher, eu sei porque você foi apanhada, e porque foi trazida aqui, e como vão tratá-la daqui por diante, mas quero que saiba que perdoo você e, ao invés de carregar a cruz pesada dos fariseus, carregue meu fardo leve de perdão e amor”. Ela podia escolher entre ser conhecida como a adúltera dos fariseus e a perdoada por Jesus. E você, qual das opções escolheria? Deixaria o passado para trás ou seguiria carregando o ódio e desprezo dos outros nas costas?
 

O Cordeiro - Rafael Araújo


"Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes das àguas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda lágrima" Ap 7:17


A Tentação de Jesus - Quando o Bem Vence o Mal


Wilma Rejane

Nos capítulos Três e Quatro do Evangelho de Mateus, encontra-se a descrição perfeita do que caracteriza os ministérios do bem e do mal, de Deus e do diabo.

È no deserto da Judéia que aparece João Batista, proclamando as Boas Novas do Evangelho, o inicio da nova aliança na pessoa de Cristo Jesus. João, o “reparador de veredas” é um homem simples no vestir e no viver. Sua convicção sobre o Reino da Salvação, contudo faz dele um orador de mensagem atraente a ponto de reunir para si discípulos e enfurecer opositores. João é o modelo de servo perfeito, aquele que fez Jesus afirmar: “Em verdade vos digo que entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior que João o Batista, mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele” Mt 11:11.

É no mesmo deserto da Judéia que Jesus, após ser batizado por João - o servo- é tentado pelo diabo: “Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo” Mt 4: 1. Você alguma vez se perguntou por que o Espírito conduziu Jesus a tal situação? Vejo que sem a ação do Espírito Santo, seria impossível vencer tamanho “bombardeio” do inimigo. A palavra ‘conduzir’ no grego pode ser traduzida como ‘levar para dentro’, ‘introduzir’. No latim, o verbo ‘ducere’ deu origem aos termos: ‘educar, produzir’. Temos, então, Jesus sendo introduzido no deserto a fim de produzir frutos: Para morte ou para vida. Graças a Sua obediência e perseverança, Ele venceu! Também estamos capacitados a vencer, através do Espírito Santo de Deus que nos educa e fortalece.

O Ministério de Lúcifer:

No deserto da Judéia o diabo apresenta várias propostas para Jesus. Notemos que a cada investida, há uma tentativa de plantar dúvida no coração de Jesus. As palavras vindas do céu aberto, do próprio Deus, quando do batismo, ainda ecoavam na lembrança de Jesus: ‘Este é meu filho amado em quem me comprazo’ Mt 3: 17. O diabo tentou arrancar essa certeza: ‘Se tu és o filho de Deus, transforma estas pedras em pão” Mt 4:3, “Se tu és o filho de Deus, lança-te daqui abaixo” Mt 4:6.

O Dia das Pequenas Coisas




Wilma Rejane


Essa fotografia retrata o Japão após terremoto. São bombeiros e uma civil recolhendo roupas  em meio aos escombros. Guardei-a em meus arquivos para que ficasse bem nítida em meu coração a mensagem que ela me transmitiu: o valor das pequenas coisas. Temos o triste hábito de esquecer rápido as bênçãos, ou mesmo nem percebê-las e dar proporção gigantesca as derrotas.  Aconteceu com os Israelitas quando peregrinaram no deserto, com os discípulos que auxiliaram Jesus em Seu ministério, acontece comigo e com você. Não costumamos agradecer a Deus pelas nossas unhas dos pés (como?) saudáveis, até que uma delas fique encravada e a dor nos incomode a tal ponto de não conseguirmos desfrutar do simples gesto de calçar um sapato fechado.

A imagem me diz que roupas esquecidas em algum lugar do armário têm valor inestimável quando tudo o mais fora arrastado pela água ou soterrado. Aprendo que devo me alegrar até mesmo pelo que é impercebível, pelo desprezível. Que graça teria a vida, sem o conhecimento da dor da morte? O encontro, sem o sofrer da despedida? Não anseio pelo lado obscuro da vida, mas sem ele, sequer perceberia o surgir da luz, da adorável Luz que adentra na escuridão do túnel nos resgatando da solidão e morte.

Em alegoria pergunto: quantas roupas temos esquecidas em nosso armário? Será preciso uma catástrofe para que percebamos o valor que elas têm? 


Mulher virtuosa, quem a achará?






Wilma Rejane


“Mulher virtuosa, quem a achará?” PV 31:10

Essa mulher é descrita através de um poema, de autoria do Rei Salomão no livro de Provérbios. Cada estrofe se inicia com uma letra do alfabeto hebraico, ao todo 22 letras, as mesmas dadas por Deus a Israel por ocasião da Tora. No acróstico, Salomão então atribui à mulher personalidade sublime, Divina.


Virtuosa é uma tradução do “chavil” em hebraico (ou Havil) de acordo com o Wordbook Teológico, “chavil” no Antigo Testamento é usado para denotar: força, poder, em uma variedade de maneiras. Força de Deus (Sl 59:11) e força Física (Ec 10:10). Essa palavra foi usada pela primeira vez no Antigo Testamento para descrever Rute: “Agora, pois, minha filha, não temas; tudo quanto disseste te farei, pois toda a cidade de meu povo sabe que és mulher virtuosa”. A Septuaginta traduz o hebraico "Chavil" de Ruth 3:11, como "dunamis" que significa "poder".

É interessante notar que essa mulher virtuosa, um misto de dona de casa, esposa, e serva de Deus, tem origem no relacionamento com seu par. Ela tem força própria, identidade marcante, porém não seria virtuosa sem o relacionar-se com Deus e com o seu marido. Boaz elegeu a Rute como parceira por ter percebido nela uma companheira que o completava: cheia de força para o trabalho, para a vida, e de conselhos - por ser tão ligada ao Deus de Israel.

Rute Nos Campos de Boaz





"O Senhor retribua o teu feito; e te seja concedido pleno galardão da parte do Senhor Deus de Israel em cujas asas te vieste abrigar" Rt 2:12.

A história de Rute, se passa aproximadamente entre 1350 à 1100 a.c. Conta a vida de uma familia de emigrantes que fugindo da seca, deixa Belém da Judéia e seguem em direção aos campos de Moabe. Poucas pessoas, Noemi (esposa), Elimeleque (esposo), Malon e Quiliom (filhos). Elimeleque, já não acreditava que Deus visitaria o lugar curando a terra e proporcionando abundância. Instou com Noemi, até convencê-la do novo destino que envolvia sonhos e expectativas de mudanças.

Noemi, sempre fora confiante no Deus de Israel, em qualquer lugar e situação que estivesse. Partiu em oração, com poucas roupas e objetos na bagagem e com o coração repleto de saudades e fé. Dez anos se passaram. Em Moabe, dor e sofrimento para Noemi. Perdeu esposo e filhos. Ganhou duas noras, trabalhadoras e bondosas: Rute e Orfa. Noemi, não quer atrapalhar o futuro das jovens, por isso, decide voltar para Belém, ouviu falar que "O Senhor tinha visitado o seu povo" (Rt 1:6). Orfa, retorna para sua família, Rute, porém, demonstra um grande amor e apego a Noemi:


Marta e Maria


 

Jesus, estava a caminho de Jerusalém. Muitos discípulos com Ele. Ao chegarem na aldeia de Betânia as pessoas se agitam. Correm para vê-Lo. Muitos ali  já conheciam o Mestre. Haviam presenciado milagres, testemunhos de curas e transformações que faziam de Jesus um visitante muito aguardado. Mas, era na casa de Lázaro que Ele costumava passar mais vezes. Tinha se tornado, amigo da família. Marta, a mais velha, era a primeira a recebê-Lo.

Maria, embora ansiosa por Sua chegada, não se adiantava, à porta. Ao ver Jesus, tudo em Maria mudava. Seu rosto se tornava mais alegre. Seus gestos, transmitiam amor e carinho. Maria, anelava por aquela presença. Certa feita, ungiu a Jesus, com unguento precioso. Os longos cabelos de Maria, deslizavam nos pés do Mestre. O perfume, podia ser sentido de longe. Quanta gratidão havia em Maria. Quanta devoção. Quanto amor. Maria, representa, os verdadeiros adoradores. Os que encontram felicidade na presença de Jesus. Os que se entregam sem medida, na certeza de uma nova vida. Maria, prioriza o Reino de Deus. Ele, em primeiro lugar. Jesus, se alegrava com Maria.


Raabe



"Assim, deu josué vida a prostituta Raabe, e a família de seu pai, e a tudo quanto tinha; e habitou no meio de Israel até o dia de hoje, porquanto escondera os mensageiros que Josué tinha enviado a espiar Jericó" .Js 6:25


Essa passagem bíblica, sempre me leva a uma outra do livro de Atos 16:30,31: "Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa".

Os israelitas procuravam um lugar estratégico de onde pudessem estudar a cidade de Jericó para, posteriormente conquistá-la. Chegaram a Sitim, um lugar de Moabe bem em frente a Jericó, especificamente à casa de Raabe. Lá havia um fluxo constante de pessoas, o lugar era público e bem localizado.

O que, no entanto, parecia acaso nada mais era do que providência Divina. A gentia Raabe era a única na cidade que cria no Deus de Israel, ela falou aos espias israelitas: "bem sei que o Senhor vos deu essa terra e que o vosso Deus é Deus em cima e em baixo da terra"Js 2:9,11. Ela buscara o Deus de que tanto ouvira falar.


A Rainha Ester e o Cetro de Justiça





No capitulo cinco do livro de Esther lê-se que a rainha, disposta a implorar o favor do Rei Assuero, "se vestiu com trajes reais e se pôs no pátio interior da casa do Rei" Et 5:1. Ela não disse palavra alguma. Seu maior desejo era chamar atenção do Rei. Ela sabia que nas mãos de Assuero estava sua vida. Cetro estendido, vida. Cetro recolhido, morte. Ninguém mais, além de Esther poderia interceder pela nação de Israel. Esther, nas mãos de Assuero. Israel, totalmente dependente do sucesso da Rainha diante do Rei.

Li um documento apócrifo que relata: “Ester desmaiou de tanto temor quando Assuero a olhou caiu sobre os ombros da criada que a acompanhava" Et 15:9, 10. Como todo apócrifo, esse documento está sujeito à negação, não pude, contudo, através deste relato, deixar de perceber a intensidade do momento. Ester foi ousada. Em Deus, foi ousada. Por confiar que o Senhor estava a lhe guardar.

Por três dias, Esther e todos os judeus jejuaram e se vestiram com sacos. Ester era pranto e dor, seu semblante estava abatido. Quando, porém, decidiu se "vestir com trajes reais e se colocar no pátio, defronte do aposento do rei" Et 51, a rainha estava radiante: Sua melhor roupa, jóias e melhor perfume. Rosto rosado, face reluzente. O Rei se encantou . Quanta beleza! Quanta ousadia! "O que queres, rainha Ester, ou qual é a tua petição? Até metade do reino se te dará" Et 5:3


A Mulher Samaritana e o Bramido da Corça


  "Assim como a corça brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti ó Deus”. Sl 42:1.

A corça é um animal de pequena estatura, arisco e de costume migratório. E uma característica interessante: a corça não suporta o confinamento. É um animal dotado de olfato privilegiado que lhe possibilita sentir cheiro de água a quilômetros de distância. É capaz ainda de perceber, metros abaixo da superfície, a existência de um lençol de água.


Em regiões desérticas da África e do Oriente Médio, empresas construíram quilômetros de aquedutos sob a superfície terrestre. E as corças sedentas, ao pressentirem a água jorrando pelo interior dos dutos, correm por cima das tubulações na tentativa de encontrarem a nascente, ou então um possível local por onde essas águas pudessem ser alcançadas. A sede de Davi, pelo Senhor era comparada ao anseio de uma corça pelas águas. 

Como é que a corça suspira e anseia pelas águas? É com desespero. Gritando, correndo, buscando, farejando. Com sede. Com olfato privilegiado para localizar a fonte certa. Continuamente, todos os dias. Não se permitindo acomodar e fugindo do confinamento. A corça pode ser encontrada facilmente junto às margens dos rios, é um ambiente seguro para fugir de seus predadores. A água é para a corça: vida, proteção.

Poema de Deus



“Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nela” Ef 2:10. A palavra feitura vem do grego poieo, pode ser comparada a poema, poesia. Uma obra feita com esmero, como um artista fabricando seu produto. Deus é o projetista Mestre do universo. Somos tão especiais que Ele nos deu a vida, como se estivesse escrevendo um poema. O mais puro e intenso verso de amor. Somos o poiema que nem mesmo o mais nobre escritor sob a face da terra consegue expressar.

Um poema único, nomeado, com musicalidade sobrenatural, como a individualidade de nossas impressões digitais: Cite-me uma igual a sua, e direi que o verso é imperfeito. Impossível. Apesar das Marias, Joãos e tantos outros homônimos, a singularidade impera. Somos poema, derivados do Verbo, que se fez carne. Esse encontro do humano com o Divino entranha-se nas linhas do universo provocando uma santa melodia, a poiema que transcende a objetividade das coisas. O Inexplicável torna-se começo, recomeço, de uma história. O mesmo poema, escrito pela pena de um ágil Escritor.

O Céu Piscou Para Mim




Quando criança, costumava conversar com as estrelas; debruçada na janela, sentada no degrau do terraço....Nas solitárias horas da noite, era o momento ideal para escolher: “A minha estrela”. A eleita era também solitária, de destacado brilho e piscadelas, para que eu tivesse certeza de que interagia comigo a dizer: “Guardarei nossos segredos”.

Coisas da infância que perduraram até a adolescência.  Eu “viajava” nas fábulas, crônicas, poemas, que me renderam alguns prêmios em concursos de literatura. As criações iam e vinham, mas as estrelas... Não me saíam do enredo.

Já era uma moçinha ( 15 anos) quando a família parte de “mala e cuia” de um estado a outro: Da Paraíba ao Piauí, 1 726 km, três dias de viagem e oito pessoas imprensadas em um Chevette: Desconforto, ansiedade, cansaço... Mas quando caia a noite, lá estava eu, olhando pelos vidros do carro, conversando com  a “minha estrela” em pensamento.

A mania só teve fim quando descobri que o segredo da felicidade estava além, no Senhor das estrelas, no mesmo que falara a Abraão: “Olha para o céu agora e conta as estrelas, se as podes contar”. Gn 15:5. Compreendi que Ele era grande, eu pequena. Que eu era incapaz de saber todos os mistérios (como contar estrelas), mas que Ele tinha a conta de todos os meus dias.


Deus e As Mulheres

Quero de uma forma muito simples, expressar minha satisfação pelo papel das mulheres na Evangelização. Fomos chamadas para servir. Como as Marias da Bíblia, Débora, Ester, Rute, Noemi, Isabel, Ana, Lídia e tantas outras. O amor por Cristo Jesus nos capacita. Nossos gestos e palavras refletem na vida de todos com quem convivemos principalmente em nossas famílias tão dependentes de nossa dedicação. Que Deus nos abençoe e nos encha de sabedoria a fim de edificarmos vidas por onde Ele nos enviar.

" A que compararei o Reino de Deus? É semelhante ao fermento que uma mulher, tomando-o, escondeu em três medidas de farinha até que tudo levedou" Lc 13:21

Este vídeo é uma pregação da conferencista americana Joyce Meyer. Um testemunho vivo do chamado de Deus para as mulheres. Seus ensinamentos tem alcançado milhões de pessoas por todo o mundo.

"Você vai conhecer pessoas que terão 10 diplomas debaixo do nome e querem começar um ministério daí eu apareço e me perguntam: O que faz você qualificada para ensinar?"

"Por que Ele está te usando? Tem algo errado, você é uma mulher..."




Você poderá assistir os demais vídeos da série em:

A Sunamita II Reis 4:8-37






Wilma rejane


Essa história sempre me chamou muito àtenção: "Uma mulher que em meio a mais terrível dor (morte do filho) demonstra tranquilidade e fé". A Bíblia sequer menciona o seu nome, apenas chama-a de "sunamita", uma referência a cidade de Suném, onde morava. Suném quer dizer: "lugar de repouso". Localizada a sudeste do mar da Galiléia, entre os montes Gilboa e Tabor, na planície de Jezreel é herança da tribo de Isaacar.

O profeta Eliseu exercia seu ministério por lá quando foi notado pela sunamita: "Eis que este é um santo homem de Deus". Uma mulher, de discernimento. Eliseu torna-se hóspede dela. Como forma de retribuição, o profeta quis falar com o rei, a fim de lhe conceder favores. A sunamita, repondeu: "Eu habito no meio de meu povo"(II Reis 4:13), ou seja, "sou feliz neste lugar, não necessito de mais riquezas, me agrada o convívio com o povo". Eliseu, então, pede a Deus que lhe dê um filho.

Deus, em resposta a oração de Eliseu, realiza o desejo do coração da bondosa mulher. Seu filho já crescido, morre de uma dor de cabeça muito forte. Alguns teólogos, dizem que foi acometido de insolação já que passara muito tempo no campo, segando com o seu pai ( II Rs 4: 18-20)

O que fez a sunamita?

Chorou desesperadamente, lamentou, se revoltou contra Deus. Não!! Ela deitou o menino no quarto de Eliseu, reuniu os empregados, preparou jumentas e foi até o Monte Carmelo ao encontro do profeta. Seu marido estranhou:"Por que vais a ele hoje"? Ele nem imaginou onde chegaria a fé da sunamita. Sua resposta beira os limites do incompreensivel:"Tudo vai bem" Como?com o filho morto? "Tudo vai bem" Suas atitudes demonstram auto controle possível apenas em estado de total equilíbrio emocional, ou seja, ela não ficou desesperada.

Tribulações em Suném:

Você, já passou por algo parecido? Recebeu uma promessa de Deus, e viu essa promessa morrer? A sunamita, nos aponta um caminho: "Tudo vai bem", quando cremos em um Deus, que do pó, cria e recria a vida. Por mais difícil que pareça, é preciso repousarmos em "Suném". Acreditarmos que Deus quer o melhor para aqueles que obedecem e acreditam. Nos momentos mais tenebrosos, de escuridão, que não conseguimos enxergar o futuro. Como se diante de nós houvesse, um grande abismo, sem ligação, com o a esperança, com a felicidade, é preciso, repousar. Agir, de forma surpreendente. Não com a nossa frágil e pequena força. Mas, com a força, vinda do alto, disponível para os buscam com todo o coração:

"Quando andar em trevas, e não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor, e firme-se sobre O seu Deus" Is 50:10

"Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais, então me invocareis, e ireis e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração" Jr 29:11-14.

Encontrar o Senhor, eis a maior dádiva: Ouvir do céu, uma resposta. Nem sempre, recebemos o que pedimos, porém, Deus é sábio, para nos conduzir ao melhor lugar. Aos que conhecem a Deus, o conforto de saber que Ele sempre, sempre quer o melhor para seus filhos. O justo Jó, sofreu os mais terríveis males. Perdeu todos os filhos. No final, a restituição. Deus, zela, ama, e restitui. O diabo, rouba, mina. Deus vem e vivifica, faz transbordar, esta é a herança preparada para os filhos do Reino.

Que possamos nos espelhar neste grande exemplo de fé da sunamita. Deus nos abençoe.

Por:Wilma Rejane
Citações:Biblía Sagrada

Há Esperança em Acor



"Alegrai-vos na esperança..." Rm 12:12

Acã foi um israelita que em rebeldia a Deus praticou o pecado do roubo, então ele e toda sua família, como em um ato de purificação da congregação, foi apedrejado. O local do acontecimento ficou marcado para sempre sendo rebatizado de “O Vale de Acor”. Acor, significa problema. Todos que passassem por ali apontariam para o “problema, o pecado de Acã” (Js 7:26).

O Vale de Acor é real, ele existe até os dias atuais, entre as terras de Benjamin, ao Sul de Jericó e é um dos caminhos que dá acesso à Terra Prometida. Acor é um memorial, não de ira, maldade, ou morte, mas de esperança. Porque o próprio Deus, em Sua misericórdia e bondade, fez saber através do profeta Oséias que Acor, é um estado de espírito que pode ser convertido: “E lhe darei as vinhas dali e o Vale de Acor, por porta de esperança; e ali cantará, como nos dias de sua mocidade e como no dia em que subiu a terra do Egito” Os 2:15.

A palavra esperança nesse verso é traduzida como “tiqvah”: Expectativa, algo desejado e previsto ansiosamente, vem do verbo” gavah”: “olhar esperançosamente” numa direção particular. É maravilhoso saber que em seu significado original, esta esperança, citada tantas vezes na Bíblia tinha o sentido de “esticar como uma corda, cordão”. Raabe foi instruída pelos espias, a amarrar um “tiqvah” na sua janela como uma corda de resgate. Raabe foi resgatada com toda sua família.

A Morte de Bin Laden X Igreja Perseguida





Fim do terrorismo?

Ao contrário do que muitos pensam a morte de Bin Laden não significa o fim do terrorismo, não era o Osama que  sustentava a Al Qaeda, mas a guerra contra aquilo que eles consideram o “grande satã”, os Estados Unidos da América, considerados culpados por todos os males causados ao mundo árabe. Nem é preciso esperar para saber se Osama de fato está morto, mas o fato é que a notícia já está trazendo grandes benefícios aos nossos vizinhos do norte.

O que tudo isso tem a ver com a Igreja Perseguida?

Desde que os EUA enviaram suas tropas para Afeganistão, Iraque e áreas do Paquistão com o propósito de combater o terrorismo e capturar Osama Bin Laden, a pressão sobre os cristãos destes países aumentou drasticamente. O Afeganistão em 2001 era o 3º na lista de Classificação por Perseguição da Portas Abertas, e esperava-se que com a chegada dos americanos a situação da igreja melhorasse, mas hoje o país continua em terceiro e sua posição pouco oscilou nos últimos 10 anos.