Informações Sobre Desaparecidos Tragédia Rio de Janeiro


A Evangélica Denise atribui sua sobrevivência e da família a Palavra de Deus:“Mil cairão ao teu lado e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti”Sl 91:7


O Ministério Público do Rio de Janeiro, através do trabalho realizado pelo Programa de Identificação de Vítimas (PIV), está diariamente consolidando listas de pessoas desaparecidas nos municípios da Região Serrana atingidos pela chuva na semana passada. As informações registradas por parentes e amigos são checadas com dados de hospitais e IML. Na totalização finalizada por volta das 20 horas desta terça-feira (18/01), ainda sem os dados de Petrópolis, chegou-se aos seguintes números de desaparecidos:


Teresópolis – 95
Nova Friburgo – 82
Cordeiro – 1
São José do Vale do Rio Preto – 1
Bom Jardim – 3
Localidades não informadas - 25
Total - 207

A lista será frequentemente atualizada e poderá ser consultada no site do MPRJ (www.mp.rj.gov.br). A equipe do PIV está trabalhando também em Friburgo, Teresópolis e Petrópolis. Além de poder preencher o formulário com informações das pessoas desaparecidas também no site do MPRJ, quem quiser registrar desaparecimento pode ligar para o número (21) 2283-6466, das 8h às 18h, diariamente.

Central de Informaçãoes Sobre Desaparecidos em Nova Friburgo

Em meio ao caos e à devastação provocados pelas chuvas dos últimos dias, várias pessoas sofrem também com a falta de informações sobre parentes na cidade de Nova Friburgo. Para ajudar na divulgação de informações sobre desaparecidos, a cidade colocou em funcionamento, nesta terça-feira, uma central telefônica gratuita. O número 0800-0221011 e a ligação gratuita.

Governo Federal Cria Blog Para ajudas

O Palácio do Planalto criou um blog que reúne informações sobre as ações do governo federal em auxílio às vítimas das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro.O blog foi colocado no ar nesta terça-feira (18), e reúne informações atualizadas de todos os ministérios envolvidos nos trabalhos de ajuda no estado. As informações são atualizadas pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom).  Quem acessar o blog terá detalhes sobre as ações nas localidades atingidas, números de contas bancárias para doações, endereços para envio de mantimentos, vídeos, fotos e áudios. O blog Mobilização Federal na Região Serrana do RJ pode ser acessado pelo endereço: http://mobilizacaofederal.blogspot.com/



A História da Costureira Denise (Foto Que Ilustra o Artigo):

Mil cairão ao teu lado e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti”. O salmo 91 reproduz bem o que aconteceu com a costureira Denize da Silva Rima, de 38 anos. Evangélica, ela havia lido a Bíblia, na noite de terça-feira, como de costume, inclusive essa passagem.

Poucas horas depois, Denize presenciou, de sua janela, várias casas desabarem no bairro da Prainha, em Nova Friburgo. Assustada, acordou a filha, de 16 anos, o irmão e a família dele. Saíram do imóvel correndo e buscaram abrigo num bar. Denize e a família conseguiram sobreviver. A costureira ficou apenas com escoriações nas mãos, mas as marcas do que aconteceu dificilmente se apagarão de sua cabeça.

— Estava na janela e vi tudo. Saí de casa e tentei ajudar as pessoas, mas deu um relâmpago que iluminou tudo e vi uma avalanche vindo. Por sorte, a terra me jogou para trás. Se eu tivesse um pouco mais à frente, eu teria sido levada — disse. Por coincidência, na semana anterior à tragédia, ela tinha subido até o alto do morro que desabou. Vislumbrou a possibilidade de um dia isso acontecer. E foi isso que ela pensou quando o temporal começou.

— Pensei que as pedras podiam rolar e acertar as casas aqui embaixo — disse.

Ontem, ele voltou para ver sua casa. Foi uma das poucas que restou de pé na área em que ela vivia. Pelas contas de Denize, pelo menos 18 casas simplesmente sumiram no meio do monte de terra que ruiu. Com ajuda de familiares e amigos, ela retirava os pertences e se emocionava com o que ocorreu. Antes de escapar do pior, ela ainda ouviu os gritos de socorro de alguns vizinhos.

— A terra tremeu. A última coisa que escutei foi minha vizinha gritando “ Denize, me tira. Tira meus filhos.” Vai ser difícil de esquecer. É um trauma. Foi terrível, nunca vi uma coisa tão triste assim na minha vida — disse ela, que está vivendo na casa de uma irmã.


Fontes: G1 
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Wilma Rejane.

3 comentários:

Tretswelt disse...

Oi Wilma,nao sei o que dizer...Deus e maravilhoso...gracas a ele pela vida da Denise e outros.B:Luciene.

Anônimo disse...

♥ Mana tem selinho para voce lá no DAY BY DAY porque o seu BLOG FAZ A DIFERENÇA, beijos

Wilma Rejane disse...

Olá manas!

Luciene e
Nayara

Obrigada pela companhia de sempre. Preciosa é a vida e vinda de vocês por aqui.

Deus as abençoe, grandemente.

Com carinho.