Os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos causaram um grande impacto em diversas partes do mundo. Da queda do regime do Talebã no Afeganistão a leis restringindo liberdades civis na Europa, a tragédia americana estabeleceu uma nova era nas relações internacionais e abalou governos. Neste especial da BBC Brasil, saiba como o mundo reagiu aos ataques.
África O Sudão atualmente tenta se aproximar dos Estados Unidos no combate ao extremismo islâmico - uma grande mudança para um país que já abrigou Osama Bin Laden. O Egito vem tomando medidas contra extremistas islâmicos há muito tempo. Segundo a Anistia Internacional, o Egito efetuou novas prisões depois de 11 de setembro. Uma dos motivos de preocupação para o governo é o fato de alguns dos principais integrantes da Al-Qaeda serem egípcios. A Somália, que tem um governo de transição, é considerada tanto base como refúgio de extremistas islâmicos.
O Afeganistão foi o alvo número 1 dos Estados Unidos, afinal era controlado pelo Talebã, que acolheu Osama Bin Laden e a Al-Qaeda. Com os ataques americanos e da Aliança do Norte, o regime caiu em Cabul e no restante do país. Foi criado um novo governo interino, sob o comando de Hamid Karzai e aprovação da Loya Jirga, o conselho tribal de diferentes etnias. Muitos refugiados retornaram para reconstruir a vida no país, e meninas puderam voltar à escola.
Estados Unidos- estrangeiros, foram detidas pelas autoridades americanas, acusadas de imigração ilegal ou mantidas como "testemunhas" na busca de informações que esclarecessem os atentados de 11 de setembro. Centenas de homens capturados no Afeganistão sob a acusação de pertencer ao Talebã ou à Al-Qaeda foram presos na base americana de Guantánamo.
Israel insiste que o conflito com os palestinos seja considerado uma ação antiterrorista. O argumento foi aceito por George W. Bush após vários atentados suicidas palestinos. Bush pediu a troca no comando da liderança palestina e a eventual criação de um Estado palestino. Israel reocupou os territórios palestinos, cercando a Igreja da Natividade, em Belém, e promovendo um violento confronto no campo de refugiados de Jenin.
A Coréia do Norte condenou os atentados de 11 de setembro. Mas mesmo assim o país ganhou lugar no "Eixo do Mal" do presidente Bush por causa de seu regime comunista linha-dura, do culto à personalidade do líder Kim Jong-Il, de suas ambições nucleares e da exportação de tecnologia para a fabricação de mísseis para o Iraque, o Irã e a Síria. O discurso duro de Bush em relação a Pyongyang dificultou o diálogo entre os norte e os sul-coreanos, retomado recentemente.
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A Coréia do Norte condenou os atentados de 11 de setembro. Mas mesmo assim o país ganhou lugar no "Eixo do Mal" do presidente Bush por causa de seu regime comunista linha-dura, do culto à personalidade do líder Kim Jong-Il, de suas ambições nucleares e da exportação de tecnologia para a fabricação de mísseis para o Iraque, o Irã e a Síria. O discurso duro de Bush em relação a Pyongyang dificultou o diálogo entre os norte e os sul-coreanos, retomado recentemente.
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Cuba condena o terrorismo internacional, o qual distingue de movimentos de libertação nacional. O país não protestou contra a utilização da base americana de Guantánamo para a detenção de integrantes do Talebã e da Al-Qaeda capturados no Afeganistão. Mas Fidel chamou de "fascista" e "pior que os ataques originais" a resposta americana aos atentados de 11 de setembro. Cuba continua integrando a lista americana de Estados "patrocinadores de terrorismo".
Iraque e Irã A deposição de Saddam Hussein tornou-se um dos principais objetivos de Washington. O país está na mira dos Estados Unidos, cuja atual estratégia é remover governos que possam representar ameaças futuras. Para os Estados Unidos, o Iraque fabrica e pode utilizar no futuro armas de destruição em massa. Já o Irã é citado no último relatório do Departamento de Estado americano como um país patrocinado "terrorismo" de Estado.
Paquistão e Índia Sob pressão americana, o presidente do Paquistão, general Pervez Musharraf, mudou de posição e passou a apoiar a guerra contra o Afeganistão. Ele também começou a combater grupos fundamentalistas islâmicos em seu país. Mas algumas dessas organizações continuam em operação. Musharraf enfrentou também a ameaça de guerra por parte da Índia, que acusava o governo paquistanês de apoiar a violência na região da Caxemira sob administração indiana.
Iraque e Irã A deposição de Saddam Hussein tornou-se um dos principais objetivos de Washington. O país está na mira dos Estados Unidos, cuja atual estratégia é remover governos que possam representar ameaças futuras. Para os Estados Unidos, o Iraque fabrica e pode utilizar no futuro armas de destruição em massa. Já o Irã é citado no último relatório do Departamento de Estado americano como um país patrocinado "terrorismo" de Estado.
Paquistão e Índia Sob pressão americana, o presidente do Paquistão, general Pervez Musharraf, mudou de posição e passou a apoiar a guerra contra o Afeganistão. Ele também começou a combater grupos fundamentalistas islâmicos em seu país. Mas algumas dessas organizações continuam em operação. Musharraf enfrentou também a ameaça de guerra por parte da Índia, que acusava o governo paquistanês de apoiar a violência na região da Caxemira sob administração indiana.
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