O blog tem uma modalidade chamada "destaques femininos" e por ocasião do Dia Internacional da Mulher, estarei destacando um pouco da vida da pequena Anne Frank, uma menina que se tornou símbolo do Holocausto.
Annelise Marie Frank, conhecida mundialmente como Anne Frank, nasceu em 12 de junho em Frankfurt, Alemanha. Ela e sua família abandonaram a Alemanha em 1933 e foram para Amsterdã, na Holanda, ano em que os nazistas subiram ao poder. O pai de Anne, Otto Frank, era judeu, naturalizado polônes e tinha alguns contatos profissionais em Amsterdã. A pequena Anne, só chegaria a Holanda em 1934, um ano após sua família, o motivo é que passara um período com a avó na cidade de Aachen.
A família de Anne era pequena, quatro pessoas: Otto (pai), Edith (mãe) e Margot(irmã mais velha). Eles moraram por dois anos inteiros em um escritório que ficava no fundo da casa em Amsterdã. Alguns chamam de porão. Atualmente é onde se localiza "O Museu Anne frank", no diário da menina ela dá o nome de "anexo secreto". Outras quatro pessoas também faziam companhia a família, se refugiando no "anexo secreto" para se livrar dos nazistas.
"Como esconderijo, a casa de trás é ideal, ainda que seja úmida e toda inclinada, estou segura de que em Amsterdã e talvez em toda Holanda não há outro esconderijo tão confortável como a que temos instalado aqui"
O "cativeiro" da família Frank, durou de 1942 até 1944, ano em que foram capturados, através de uma denúncia anônima.Ao serem presos, foram levados pela polícia alemã até Westerbork (18 de Agosto de 1944). Um mês depois, a família é enviada em um trem de carga para Auswitz, conjunto de campo de concentração na Polônia, ocupado pela Alemanha. Um mês depois, Anne e sua irmã Margot, foram transferidas para o campo de concentração Bergen-Belsen, para trabalharem como escravas.
Em 1945, nove meses após a deportação para Bergen-Belsen, Margot, irmã de Anne, morre de tifo. Anne morre dias depois, da mesma doença. Duas semanas depois da morte de Anne o campo é libertado.
O Diário de Anne Frank
Durante o tempo em que viveu escondida dos nazistas, no "anexo secreto" da casa em Amsterdã, Anne Frank ganhou um diário de presente de aniversário. Esse diário recebeu o nome de Kitty, e é tratado como um amigo que ora também receberia o nome de Peter. Nele, o relato dramático de situações vividas pela família, por amigos e especialmente por ela. Anne tinha apenas 13 anos quando começou a escrevê-lo, mas demonstra uma maturidade incomum para sua idade.
Numa das anotações feitas em seu diário em 18 de Outubro de 1942, Anne diz: "Esta é uma das minhas fotografias que gosto de ver a toda hora. Então fico pensando na possibilidade de ir para Holywood".
Publicação do Diário de Anne Frank
O Pai da menina, foi o único sobrevivente entre todos que se escondiam no "anexo secreto". Otto publicou o diário da filha em 1947. Atualmente ele é traduzido em 68 línguas e é um dos livros mais vendidos do mundo.
Como encontraram o diário?
Enquanto estiveram confinados no "anexo secreto", em Amsterdã, recebiam ajuda de uma pequena família: Miep Gies e seu esposo Jan. Eles levavam alimento, livros e mantinham todos informados das últimas notícias. No dia em que os Frank foram capturados, Miep Gies, que morava bem próximo, encontrou os escritos de Anne e os guardou pensando em encontrar posteriormente a família. Otto, voltou sozinho para "o anexo secreto", Miep lhe entregou o diário.
Ainda mora em Amsterdã e no dia 15 de fevereiro de 2009 completou 100 anos de idade. por muito tempo ela foi acusada por um homem chamado Van Moren de ter sido a informante secreta da polícia alemã no caso Frank. essa denúncia foi desmentida através da história e também pelo próprio Otto. Miep foi colaboradora em um livro chamado: "Anne Frank, uma Biográfia" de Melissa Muler. Também lançou o livro "Meu tempo com Anne Frank" em 1987. Em 1996 recebeu junto com o cineasta Jon Blair o oscar pelo documentário "Anne Frank".
Fontes: O Diário de Anne Frank
Enciclópedia do Holocausto
Wikipédia
Ruadajudiaria
Os 100 anos de Miep
7 comentários:
Wilma, que legal essa homenagem. Eu li o livro me emocionei muito, sempre ficava pensando em tudo que passaram e tantas pessoas... um sofrimento que nunca pode ser esquecido.
Bjos, Lú.
Infelizmente ainda não li todo o diário de Anne Frank, porém acho sua história um testemunho vivo do sofrimento do povo judeu no Holocausto.
Vale a pena saber mais sobre Anne Frank.
Parabéns pelo artigo e pelo blog!
Que Deus a abençoe!
Lú,
Essa menina nos ensina muitas lições, manteve o ânimo mesmo estando em situação de extremo perigo(e ela tinha noção disso).
Acredito que Deus a dotou de talento para escrever e de sensibilidade para perceber o mundo. Imagino que também deva ter tido uma educação exemplar por parte de seus pais.
Um grande abraço, amada irmã, que Deus a abençoe.
Oi Victor Leonardo! É com imensa satisfação que o recebo aqui no blog, porque sou leitora do Geração que Lamba viu?
Muito obrigada, que Deus o abençoe!
Adorei o blog. Amo a história de Anne, mais tenho uma observação a fazer.
Na foto é MARGOT, Otto, Anne e Edith.
Não é uma amiga da família, como vc escreveu.
Essa ft está no blog oficial do museu anne frank em amsterdã.
Vc pode conferir se quizer.
Parabéns pelo blog.
BeijO
Wanessa,
muito obrigada pela observação. Já corrigi na postagem.
Deus a abençoe e volte sempre, viu?
Beijos!
Li e analisei profundamente esse Diario. Jamais uma menina de 12 anos escreveria algo tao lucido e com apelos tao profundos aos sentimentos humanos. Isso no minimo e obra de algum professor de Universidade licenciado em literatura, ou foi copiado de grandes autores. Evidente que e uma FARSA com propositos de propaganda politica, algo que seria previsivel dados os interesses de envolvidos, de angariar a opiniao publica e receber dinheiro de direitos autorais. Mas vamos acreditar em que, nao e mesmo? Se ate a existencia de Jesus e uma mentira, o restante nao sera tambem?
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