Pensei em postar algo diferente para o dia das mães, que não fosse: origem da data, mães do ano, eu como mãe, a minha mãe, e coisas do gênero.
Algo que fugisse do sentimentalismo, saudosismo e melancolia que por vezes cerca a data. Escrevem tantas coisas bonitas que tenho vontade de chorar. Aliás, creio que a intenção de muitos é fazer com que mães chorem no dia dedicado a elas. Que me perdoem os compositores mas :Porque as músicas em homenagem às mães têm que ser tão tristes?
Desde a minha tenra infância que o Hit do dia das mães traz em sua letra: "Mamãe, mamãe, mamãe, eu me lembro o chinelo na mão, o avental todo sujo de ovo...", essa não é mais a imagem da mãe do século vinte. Os filhos também não costumam ver as mães da modernidade como fala a música.
Por causa de todo o marketing emocional dirigido aos pais, filhos, avós, enfim à família é que o dia das mães tem se tornado uma data muito mais comercial e muito menos verdadeira em seus propósitos. "Comprem! comprem! caso contrário, não serás um bom filho!".
Fico pensando em quem não tem condições de presentear às mães, ou melhor, em quem sequer têm mãe, deve ficar torcendo para a data acabar mais rápido e acordar mais aliviado no dia seguinte.
Gosto de ganhar presentes, também de presentear, não serei hipócrita de afirmar o contrário, mas com muita ênfase declaro: Não há melhor presente para uma mãe do que um bom filho e não há para o filho melhor presente que uma boa e abençoada mãe, são dádivas incalculáveis celebradas por toda a vida.
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