Ora, havia ali, junto à Porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebraico Betesda, o qual tem cinco alpendres Jo 5:2.
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O antigo tanque de Betesda, existiu na parte norte de Jerusalém, próximo ao mercado das ovelhas. Escavações realizadas no ano de 1888, revelaram que existiam colunas rodeando o local e em uma delas a pintura – posterior a Cristo - de um anjo agitando as águas. Havia no tanque um borbulhar temporário das águas e cada vez que isso ocorria, as pessoas se jogavam nas águas para serem curadas. O nome Betesda, pode ser traduzido como “lugar de derramamento”, “casa da graça” ou ainda “casa de misericórdia”. As águas de Betesda vinham de uma fonte chamada Giom, que brotava de uma rocha e antigamente regava os jardins do palácio de Salomão
Betesda havia se transformado em lugar de peregrinação, centenas de pessoas se aglomeravam ao seu redor na espera do mover das águas e da realização de milagres. Betesda também era comércio; famílias levavam seus enfermos e pagavam caro por um lugar na borda do tanque. Outros ficavam ali por muito tempo, abandonados, por não conseguirem vencer suas limitações físicas e nem a multidão. Contudo, estar em Betesda representava uma esperança de cura.
Um lugar assim parece um sonho, tão fantástico que muitos teólogos combatem a narrativa de que um anjo agitava as águas. Dizem que pela proximidade do tanque com o santuário de Asclépio ou Serápio (deus da cura) o que havia em Betesda nada mais era do que um ajuntamento de pessoas místicas e idolatras, ávidas por experiências ocultistas. De fato, a arqueologia comprovou que os romanos haviam feito uma ligação entre Betesda e o templo de Serápio. Grandes colunas com pinturas de Serápio, efígies e alusão a cura foram encontradas na expedição liderada por Dr. Conrad Shick em 1888.
Um lugar assim parece um sonho, tão fantástico que muitos teólogos combatem a narrativa de que um anjo agitava as águas. Dizem que pela proximidade do tanque com o santuário de Asclépio ou Serápio (deus da cura) o que havia em Betesda nada mais era do que um ajuntamento de pessoas místicas e idolatras, ávidas por experiências ocultistas. De fato, a arqueologia comprovou que os romanos haviam feito uma ligação entre Betesda e o templo de Serápio. Grandes colunas com pinturas de Serápio, efígies e alusão a cura foram encontradas na expedição liderada por Dr. Conrad Shick em 1888.
Apesar da descrença de alguns, existem outros fatores igualmente importantes que devem ser considerados, por exemplo: foi comprovado pela arqueologia que, de fato, existiam cinco alpendres em Betesda, estes abrigavam doentes protegendo-os do sol e do frio e que o tanque era próximo a Eira de Araúna- foi lá que Davi viu um anjo do Senhor. Não estou a dizer que o anjo que movia as águas era o mesmo da eira de Araúna. Mas, se existiu uma motivação pagã para os milagres que ocorriam ali, também há de se considerar a motivação Bíblica de que anjos, como o que foi visto na eira, atuavam em Betesda. E a crença de anjos auxiliando homens é Bíblica, tão ou mais antiga do que Asclépio.
E o anjo do Senhor estava junto à eira de Araúna, o jebuseu. II Samuel 24:16
Independente de terem atribuído os milagres ao deus Asclépio, não muda o fato de ter sido Deus o autor. Isso ainda é comum acontecer atualmente; Deus age e deuses são louvados como sendo autores da bênção. É por isso que Betesta retrata inclusive o mundo das religiões; para alguns o tanque era místico, o poder estava nas águas e não no Senhor das águas. Para tantos outros, Betesda serviu para devolver a saúde, mas o espírito continuou em sequidão. Betesda era um ritual, um fenômeno da natureza, apenas.
Não obstante, Jesus esteve em Betesda e realizou a cura fora da água, do lado de fora do tanque, porque Ele era a Água da vida, a Fonte!E Jesus se dirigiu a um homem em especial que estava distante do tanque e aflito porque ninguém o ajudava a se aproximar. Alguém o levou até ali, mas não quis sofrer com ele, por ele. Mas Jesus o viu. O homem o ouviu, isso fez toda diferença.
Nosso socorro e salvação não consiste em homens, nem em religiões, mas em Cristo Jesus. Ele vai de encontro aos corações humildes e quebrantados. Aquele solitário paralitico às margens do Betesda , quem sabe, se considerava o menor dos homens, mas tinha algo de grande nele: a fé. Ninguém pode acusá-lo de incredulidade. Ele não foi apenas persistente em não ter dado um jeito de ir embora daquele local, ele acreditou que sua vez chegaria,e chegou.
Queres ficar são? João 5:6
Não tem ninguém que me coloque nas águas...João 5:7
A pergunta que Jesus fez ao paralitico parece supérflua: é claro que ele queria ficar são, de outra forma, não estaria ali! Contudo, não seria tão supérflua assim ao considerarmos que aquele homem vivia de esmolas, a doença era sua fonte de renda, ele sempre dependera da misericórdia alheia. A pergunta de Jesus agitou seu ser, como se agitavam aquelas águas em Betesda.
Você já pensou queJesus poderia ter carregado o homem até as águas? Esse era o desejo daquele doente,mas, ao invés disso, Jesus faz com que ele deixe a mentalidade de coitadinho e levante carregando sua maca. Jesus devolveu a autoestima, confiança. O fardo do passado não teria mais lugar no futuro. Conhecer Jesus era o marco que mudaria sua história. Desviar o olhar do desprezo dos homens, do egoísmo, e olhar para Jesus transformou seu estado.Olhemos para Jesus, autor e consumador da nossa fé. Hebreus 12:2
Olhar nesse verso se traduz em aphorao (Strong 872)= atenção indivisa, fixar o olhar sem distração, somente em Jesus.
Mais lições em Betesda
Sem dúvida, o tanque era uma dádiva, um bálsamo, uma solicitude dos corações sofridos e marcados pela doença. Contudo, o amor e a misericórdia estavam distantes daquele lugar, pois, cada um estava preocupado consigo, somente. Os olhares concorriam para as águas e desprezavam o Senhor das águas. Quantas pessoas tiveram um íntimo encontro com Jesus em Betesda? A Bíblia nos diz que um só homem.
Por quanto tempo estamos esperando a realização de um milagre? Todos esperamos a realização de algo, não é mesmo? O paralitico de Betesda é uma lição sobre não desistir, nem desanimar. É uma lição de que na vida enfrentaremos muitos obstáculos, porém jamais deixemos morrer a fé de que Jesus conhece nossas aflições e nos assiste.
Lembremos que Jesus não carregou aquele homem até as águas. Naquele momento, este era o dilema principal do paralitico. Acontece que Jesus tinha um modo diferente, melhor, de realizar a cura do paralítico. E a cura não envolvia apenas o físico, mas também o espiritual. O que aconteceu com aquele homem, em especial, foi diferente do que aconteceu com os demais. Quantas vezes queremos em demasia, empreendemos esforços e orações em dilemas secundários? Se põe a culpa em terceiros, no entanto, nós é que precisamos mudar. A mentalidade de vítima daquele paralítico foi curada por Jesus, ele precisava de uma transformação nessa área também. Somente a Luz da Palavra de Deus foi capaz de trazer à tona "essa sujeirinha" que aquela água em Betesda não seria capaz de limpar. Mas Jesus limpou.
Amados, há uma corrida em algumas igrejas por milagres, bençãos, tal qual houve no tanque de Betesda. E essa corrida pode ser infrutífera no sentido de promover conversões genuínas. É preciso buscar Jesus, ouvir atentamente o que Ele diz. A salvação não está fora dele, nas cercanias, a salvação É Jesus. Ele veio em nossa direção quando deu a vida por nós, morreu e ressuscitou. E por mais caótico que esteja este mundo, por mais egoísta e competitivo, Jesus está presente, vivo e real, disposto a realizar coisas maiores e melhores do que as que nossas limitadas mentes imaginam. O que fazer? Ter um encontro pessoal com a Palavra de Deus. Desviar o olhar do mundo, dos movimentos e voltar o olhar para Jesus na esperança e certeza de que Ele é a cura.
O Evangelho de João diz: "Jesus vendo-o deitado e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe queres ficar são?" João 5:6. Jesus sabe o que nos aflige e de fato, não merecemos Sua graça, mas Ele livremente nos dá e dessa graça bebemos, como fonte que renova nossas forças. Quer vivamos, quer morramos, se for com Cristo teremos vencido.
Lembremos que Jesus não carregou aquele homem até as águas. Naquele momento, este era o dilema principal do paralitico. Acontece que Jesus tinha um modo diferente, melhor, de realizar a cura do paralítico. E a cura não envolvia apenas o físico, mas também o espiritual. O que aconteceu com aquele homem, em especial, foi diferente do que aconteceu com os demais. Quantas vezes queremos em demasia, empreendemos esforços e orações em dilemas secundários? Se põe a culpa em terceiros, no entanto, nós é que precisamos mudar. A mentalidade de vítima daquele paralítico foi curada por Jesus, ele precisava de uma transformação nessa área também. Somente a Luz da Palavra de Deus foi capaz de trazer à tona "essa sujeirinha" que aquela água em Betesda não seria capaz de limpar. Mas Jesus limpou.
Amados, há uma corrida em algumas igrejas por milagres, bençãos, tal qual houve no tanque de Betesda. E essa corrida pode ser infrutífera no sentido de promover conversões genuínas. É preciso buscar Jesus, ouvir atentamente o que Ele diz. A salvação não está fora dele, nas cercanias, a salvação É Jesus. Ele veio em nossa direção quando deu a vida por nós, morreu e ressuscitou. E por mais caótico que esteja este mundo, por mais egoísta e competitivo, Jesus está presente, vivo e real, disposto a realizar coisas maiores e melhores do que as que nossas limitadas mentes imaginam. O que fazer? Ter um encontro pessoal com a Palavra de Deus. Desviar o olhar do mundo, dos movimentos e voltar o olhar para Jesus na esperança e certeza de que Ele é a cura.
O Evangelho de João diz: "Jesus vendo-o deitado e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe queres ficar são?" João 5:6. Jesus sabe o que nos aflige e de fato, não merecemos Sua graça, mas Ele livremente nos dá e dessa graça bebemos, como fonte que renova nossas forças. Quer vivamos, quer morramos, se for com Cristo teremos vencido.
Se vivemos, para o Senhor vivemos; e, se morremos, é para o Senhor que morremos. Sendo assim, quer vivamos ou morramos, pertencemos ao Senhor. Romanos 14:8
Betesda é tão semelhante a vida...E o mundo que vi em Betesda é esse mundo de sempre onde desigualdades e conflitos serão permanentes. O sistema político o qual estamos inseridos, a cultura, e outros fatores colaboram para a descaracterização da criação, mas Jesus veio para devolver a excelência da vida.
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Fontes:
Bíblia de Estudo Plenitude, revista e atualizada, SBB Evangelho de João , Capitulo 5, pg. 1076.
Blog: Centro de Pesquisa da Antiguidade- artigo: Polêmica Tanque de Betesda.
Bíblia de Estudo Plenitude, revista e atualizada, SBB Evangelho de João , Capitulo 5, pg. 1076.
Blog: Centro de Pesquisa da Antiguidade- artigo: Polêmica Tanque de Betesda.
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