"Eu sou a luz do mundo; quem me segue
não andará em trevas, mas terá a luz da vida."
João 8:12
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Ator Robert Powell, 1977. (Jesus de Nazareth) |
POR JOÃO CRUZUÉ
É notável a diferença entre o olhar de Jesus e o olhar dos homens. Nascidos em pecado, estes habituam-se desde cedo ao pessimismo, ao preconceito, à desconfiança e ao desânimo. Costumeiramente, ajustam o foco sobre as fraquezas, os defeitos, explorando detidamente o lado falho e hipócrita das pessoas. Jesus Cristo, por outro lado, é a expressão viva do amor de Deus. Ele não segue o padrão dos homens, pois nos olha com o amor de nosso Paizinho. É isto que podemos ver em várias interações do SENHOR no Evangelho.
Por exemplo: Quando Jesus viu Simão Pedro pela primeira vez, não criticou suas fraquezas nem profetizou que o negaria - embora soubesse de tudo . Em lugar de uma taquara (significado do nome Simão) Jesus viu uma rocha - Cefas. É assim que Deus nos vê, quando nos aproximamos dele. Não aponta o dedo para nossas fraquezas para que murchemos e desanimemos. O seu olhar procura por aquilo que há de bom em nós, ainda que seja uma gota um oceano de defeitos. Se você se aproximar dele, vai ser bem recebido.
Por exemplo: Quando Jesus viu Simão Pedro pela primeira vez, não criticou suas fraquezas nem profetizou que o negaria - embora soubesse de tudo . Em lugar de uma taquara (significado do nome Simão) Jesus viu uma rocha - Cefas. É assim que Deus nos vê, quando nos aproximamos dele. Não aponta o dedo para nossas fraquezas para que murchemos e desanimemos. O seu olhar procura por aquilo que há de bom em nós, ainda que seja uma gota um oceano de defeitos. Se você se aproximar dele, vai ser bem recebido.
Quando Jesus viu o baixinho (e corrupto...) Zaqueu no alto da figueira, não zombou dele perante a multidão. Poderia ter dito: Eis aí, o chefe dos coletores de impostos mais corrupto de Jericó. Não, ele não fez isto. Todos diriam assim, mas Jesus o olhava com amor de nosso Paizinho (Aba Pai). Foi por isso que disse: Zaqueu, desce depressa, pois hoje vou me convém jantar em tua casa". Apenas um olhar e poucas palavras foram suficientes para produzir a mais inesperada mudança na vida do chefe dos publicanos de Jericó.
Quando Jesus viu aquele coxo junto ao Tanque de Bestesda, ele não viu o que todos viam: um aleijado pelo resto da vida. Ao contrário, ele viu um homem que, depois de 38 anos de invalidez, ainda estava ali, com esperança de ser curado. Na visão de Cristo, ele via um homem perfeito, caminhando normalmente, correndo para casa com um velho leito às costas.
Quando Jesus olhou para a mulher adúltera diante daquele grupo de apedrejadores, ele não viu na sua frente uma prostituta, mas uma jovem que precisava apenas de uma oportunidade para se levantar e nunca mais pecar. Jesus é assim, é o filho de nosso Paizinho, o Deus Altíssimo, a maior expressão do amor de Deus: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna".
Quando Jesus mandou retirar a pedra do túmulo de Lázaro, ele não enxergava um cadáver mal-cheiroso, mas via um velho amigo caminhando diante de uma família de pessoas críticas.
Jesus vê uma rocha onde todos veem uma taquara. Jesus vê um convertido sincero enquanto todos ainda enxergam um fiscal corrupto sem possibilidades de recuperação. Jesus vê um homem correndo e saltando, enquanto seus conhecidos enxergam um coxo inútil e teimoso. Jesus não atira pedras em em mulheres pecadoras porque para ele homens e mulheres são filhos do mesmo Deus. Jesus enxerga a vida, onde todos já desistiram ou taparam o nariz por causa do mau cheiro da morte. Jesus Cristo não vira as costas aos batem à sua porta, mas é Ele que continua batendo à porta dos corações dos homens com um recado de nosso Paizinho: Filho meu, dá-me o teu coração!
Esta fixação em procurar os defeitos e descobrir os erros das pessoas, esta ânsia de difamar, de derribar para produzir no criticado um sentimento de pequenez, de frustração e de desânimo revela, na verdade, algo interessante sobre a pessoa do crítico. Mostra sua necessidade premente de manipular as faltas alheias para dispersar o foco sobre si mesmo. Usa a crítica como se fosse uma capa para cobrir a própria nudez. Era por isso, que o diabo só enxergava maldade no caráter no Jó.
Em tempos em que é tão fácil descer a "lenha" na vida dos nossos irmãos, não custa fazer uma pergunta reveladora: de que maneira estamos olhando para vida deles. Se apenas conseguirmos enxergar defeitos, e nada mais que isto, temos um problema grave de miopia espiritual ou de pecado escondido.
O olhar de Jesus é misericordioso. para aqueles que buscam seu socorro. Se nossas virtudes resumissem apenas a uma única gota d'água no fundo de um copo vazio, Ele volveria seus olhos para ela e diria: Me alegra que isto esteja em teu coração. Este é o olhar de Jesus.
Então, vai e olha da mesma maneira!
http://olhar-cristao1.blogspot.com
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