Os desertos da vida

 

Wilma Rejane

Alguma vez você se sentiu invisível  diante dos homens e de Deus? Alguma vez se entristeceu achando que seu esforço foi  vão? Que ninguém percebeu seu talento, amor, trabalho ou mesmo sua fé? Conheço alguém que um dia se sentiu assim, ela se chama Agar e sua história está registrada da Bíblia, no livro de Gênesis. 

Agar era uma escrava e havia dado a luz um filho chamado Ismael,  estava muito feliz até ser desprezada. Humilhada e angustiada, Agar foge para o deserto. Cheia de tristeza e amargura chora muito por se sentir sozinha, invisível até mesmo para Deus.

Deus, porém, a seguia com os olhos e considerava sua fé, mais que isso: Deus a amava e queria vê-la feliz. Por esse motivo foi de encontro a Agar e a consolou: “ E ela chamou o nome do Senhor, que com ela falava: Tu és o Deus que me vê; Porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê?” Gênesis 16:10.

As vezes nossa fé é abalada quando nossos sonhos são despedaçados, perguntamos onde está Deus no meio do sofrimento. Não vemos sua presença, sentimos solidão e medo, a fé parece vacilar, questionamos em que temos crido a tanto tempo, o que é real, especialmente quando nossa experiência não bate com as expectativas.

Mentalidade de Escassez e a Providência Divina


 

Nos últimos anos, uma mentalidade coletiva de escassez invadiu a consciência global. Em tempos de incerteza, é uma resposta natural. Nossa maneira de pensar muda quando os recursos de que precisamos parecem ilusórios — seja por problemas na cadeia de suprimentos, escassez de mão de obra, inflação ou algum outro problema fora do nosso controle. Os níveis de ansiedade aumentam.

É claro que percepções nem sempre são realidade. Em 2020, fiquei olhando para as prateleiras vazias dos supermercados e me perguntando como lidaríamos com a escassez em casa, mas isso nunca aconteceu, de alguma forma, sempre tínhamos o suficiente.

Uma mentalidade de escassez afeta negativamente as pessoas de pelo menos quatro maneiras:

1. Prejudica o pensamento produtivo; Uma preocupação excessiva com as necessidades básicas prejudica as habilidades cognitivas — reduzindo o desempenho mental em um nível equivalente a 13 pontos de QI, ou a perda de uma noite inteira de sono.

Em seu livro "Escassez: Por que Ter Pouco Significa Tanto" , o economista Sendhil Mullainathan explica que, quando as pessoas se concentram no que lhes falta, desenvolvem uma visão de túnel. Essa fixação dificulta a concentração em qualquer outra coisa, diminuindo a capacidade de pensar criativamente e resolver problemas.

Não é de admirar que Jesus tenha dito: “Não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações” (Mateus 6:34).

Em vez de ficarmos obcecados com o que não temos, podemos confiar que Deus suprirá as nossas necessidades, o capítulo 6 do Evangelho de Mateus, no verso 33 expressa  “Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”

2. Uma mentalidade de escassez contribui para sentimentos de ganância e inveja. Quando você acredita que não há recursos suficientes para todos, começa a pensar nos outros como concorrentes, em vez de indivíduos que Deus o chamou para amar e servir.

Qual o significado da parábola da candeia?





Wilma Rejane 

E disse-lhe: Vem porventura a candeia para se meter em baixo do alqueire, ou debaixo da cama? Não vem antes para se colocar no velador? Marcos 4:21


Candeia - do latim candela, "vela de sebo ou de cera" - pequeno  aparelho  de iluminação, que se suspende por um prego, com recipiente de folha-de-Flandres, barro ou outro material, abastecido com óleo, no qual se embebe uma torcida, e de emprego em casas pobres ou regiões sem energia elétrica.

Uma candeia tem por objetivo iluminar ambientes, para que isso aconteça, é necessário: Certa quantidade de óleo em seu recipiente e um acendedor para preparar o funcionamento.

Somos a candeia. A Palavra de Deus, o óleo. O fogo é o Espírito Santo. Como candeias, temos necessidade de óleo, diariamente, a fim de que o fogo permaneça acesso. Candeias não podem ter furos, brechas ou rachaduras, o óleo, escaparia. Sem óleo, sem Fogo.

A visita do Presidente Donald Trump à Arábia Saudita tem cumprimento profético?

 


Examinaremos a visita do presidente Donald Trump à Arábia Saudita em maio de 2025 e perguntaremos: será que essas iniciativas de paz estão alinhadas com a profecia bíblica? O apóstolo Paulo fez um alerta severo: "Porque, quando disserem: 'Paz e segurança', então lhes sobrevirá repentina destruição" (1 Tessalonicenses 5:3). Com conversas sobre acordos de paz históricos e intrigas sobre o fim dos tempos no ar, desvendaremos a importância da diplomacia de Trump no Oriente Médio à luz das Escrituras. Prepare-se para um mergulho profundo de 10 a 15 minutos em profecia e geopolítica.

Vamos voltar para 14 de maio de 2018 – uma data que observadores proféticos marcaram em seus calendários. Naquele dia, a embaixada dos EUA em Israel mudou-se oficialmente de Tel Aviv para Jerusalém , cumprindo uma promessa que muitos presidentes fizeram, mas nunca cumpriram. Significativamente, isso ocorreu 70 anos após a fundação de Israel, em 14 de maio de 1948.

O número 70 carrega um profundo simbolismo bíblico. Na profecia de Jeremias, o cativeiro de Israel na Babilônia durou setenta anos antes que Deus restaurasse a nação (Jeremias 25:11-12). O restabelecimento do Israel moderno marcou cerca de setenta anos de aspirações de exílio realizadas. Cristãos evangélicos e judeus ortodoxos viram a mudança da embaixada como um marco profundo. Muitos até compararam Trump a Ciro — o rei pagão usado por Deus para pôr fim ao exílio de Israel —, vendo-o como um Ciro moderno inaugurando uma nova era para Jerusalém.

Avançando para 2020 , o governo Trump mediou os Acordos de Abraão — acordos históricos que normalizaram as relações entre Israel e vários estados árabes. Em 15 de setembro de 2020 , Israel, Emirados Árabes Unidos e Bahrein assinaram seus acordos em Washington, D.C., seguidos posteriormente por Marrocos e Sudão .

O encorajador Salmo 37


O Salmo 37 é um Salmo muito contemporâneo. É como se tivesse sido escrito para o mundo em que vivemos agora, a cultura em que vivemos agora, como foco. Eu o intitularia: "Como é confiar no Senhor em um mundo que se tornou ruim?"


Vivemos em um mundo que claramente se afastou da bela sabedoria e do plano de Deus. Há evidências disso ao nosso redor. E cada vez mais, como crentes, parecemos alienígenas. Somos incompreendidos e frequentemente ridicularizados por nossa postura. É difícil viver em um mundo assim, e por isso o Salmo 37 é um conselho dado por Deus para nós.


A primeira coisa que este Salmo diz, e se repete em todo o Salmo, é: não ceda ao medo. O medo nunca o levará a nada de bom. Este Salmo diz claramente: "Não se preocupe, pois isso só leva ao mal". As coisas que você faz por medo muitas vezes são aquelas das quais você se arrepende no futuro.


A fé bíblica jamais lhe pedirá para negar a realidade, mas se você meditar nas realidades sombrias ao seu redor, você estará afundando. Portanto, você consegue enxergar a realidade, mas através das lentes da presença, do poder, das promessas e da existência de Deus.

Elas deixarão de existir

 

Wallace Sousa

E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. Apocalipse 21:4

Se existe uma certeza para todo ser humano, além de que um dia haverá de enfrentar a morte, é a de que sentirá dor e derramará lágrimas. Para ser honesto, já nascemos causando dor e forçando lágrimas em olhos alheios, em um esquisito misto de dor, tristeza e alegria. Mas, em pouco tempo, seremos nós a experimentar isso por nós mesmos. É inevitável. É inescapável. E, para alguns, é também quase insuportável viver assim.

Desde que nos entendemos por gente, sentir dor e chorar são coisas praticamente corriqueiras e, durante algum tempo, cotidianas. Quando descobrimos que aquela sensação desagradável se chama dor, já estamos bem escolados (experimentados na dor e no sofrimento…). Derramar lágrimas é outra de nossas especialidades infantis. Eu sei disso, você sabe disso. Todo mundo sabe disso. Mas… alguém sabe explicar por que as coisas são ou têm de ser assim?

Se você não tem uma explicação razoável para isso, a Bíblia tem. Segundo ela, o motivo de tanta dor e lágrimas é a desobediência humana. Ou, falando em termos teológicos, o pecado do homem. Já em uma linguagem mais prática, é errar o alvo (tradução de pecar, do hebraico). Pecar é errar o centro da vontade de Deus para nós. Isso não quer dizer que obedecer incondicionalmente a Deus vai nos garantir uma vida de alegria incessante e isenta de dores. Não, senhor: não quero iludi-lo pois, às vezes, obedecer a Deus pode significar justamente o contrário. Você pode ser lançado ao encontro de dor, sofrimento e, claro, lágrimas. Obedecer não é fácil, como acertar o alvo, na mosca, também não é.

Feliz vida de mãe!

 

Wilma Rejane

Há milhares de anos nascia em Belém da Judeia: Jesus, o Messias Salvador. Filho de Deus, gerado pelo Espírito Santo no ventre de uma mãe, chamada Maria. Esse acontecimento marcou de forma definitiva a humanidade e revelou a excelência do dom materno. Maria ficou sendo a "theotokos" ou seja: Portadora de Deus, no sentido de que conduzia em seu ventre a revelação de Amor maior, as Boas Novas para humanidade. Toda mãe tem (ou deveria ter) o dom e a missão de ser essa portadora de Deus a conduzir os homens para o caminho do bem. 

E é a narrativa Bíblica que me inspira a acreditar que ser mãe é algo que transcende em espiritualidade, como explicar o fato de mulheres adotarem crianças como filhos e amarem com a intensidade de quem os carregou no ventre? Mãe é alma geminada porque é uma com o filho para sentir o que se passa nele, como se nela fosse. Mães amam, um amor altruísta que pensa mais na felicidade do outro do que na sua própria.

Há um provérbio Bíblico que diz: " a mulher sábia edifica sua casa, mas a tola derruba com as próprias mãos." Provérbios 14:1.


Deus como Pai misericordioso olha pelas mães de todo o mundo, mães que choram perdas e que sorriem pelas conquistas. É Deus quem consola os corações das mães, como consolou o coração daquela mãe que chorava em Naim (Lucas 7 : 11- 17). Os tempos são tenebrosos, mas somente o alicerce em Deus pode tornar as pessoas melhores e os lares mais felizes.

O céu está vendo



Wilma Rejane

E as pessoas dirão: "De fato, os bons são recompensados. Realmente existe um Deus que julga o mundo." Salmo 58: 11 


É tão bom receber recompensas, elas nutrem nossas forças, são como o vento forte movendo o moinho, mobilizando as pás em trabalho renovado. Dizemos que a justiça se cumpre em seus níveis de recompensa, quando o bem ou o bom recebe o que lhes é justo e devido e quando o mau não permanece impune. Queiramos ou não a vida é um sistema de recompensas e a justiça muitas vezes se mede pelo abastecimento de nossos celeiros: felicidade e tristeza em estoques, à vista dos observadores.

Descansar após um exaustivo dia de trabalho, receber um abraço,  beijo, agradecimento, um sorriso, são recompensas. Receber salário, prosperidade, reconhecimento, são recompensas. Há também recompensas advindas do sofrimento, elas chegam com a conversão de situações,  aprendizados, crescimento interior. Chegam na indicação de que nada é constante e através da fé se recompensam as faltas. Recompensas... Deus falou sobre elas para Abraão:

"Não tenha medo, Abrão! Eu sou o seu escudo; grande será a sua recompensa! "Gênesis 15:1

Quantas vezes queremos desanimar por não vermos sinais? Quantas vezes esperar, prosseguir parece caminho sem fim? Quantas vezes levantar dos tombos, crises, decepções, frustrações,  parece impossível? Mas olhar para o alvo que é Cristo nos permite levantar, porque com Ele nada é vão.

 "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal."  II Coríntios 5:10

As chaves que derrubaram as muralhas de Jericó

 

Wilma Rejane

“Vós pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, cercando a cidade uma vez; assim fareis por seis dias….Porém, ao povo Josué tinha dado ordem, dizendo: Não gritareis, nem fareis ouvir a vossa voz, nem sairá palavra alguma da vossa boca, até ao dia em que eu vos diga: gritai! Então gritareis”. Josué 6: 3-10.

O livro de Josué tem sido minha leitura diária. As palavras ali escritas têm me fortalecido de um modo que somente Deus poderia fazer. Glória ao Senhor! E foi exatamente o versículo chave com o qual iniciei o artigo que me fez mudar de atitude em relação ao modo de me comunicar com Deus. Depois de ler sobre o silêncio do povo rodeando a cidade, fiquei a pensar no sentido e significado da ordem de Josué.

Ora, Josué estivera com Moisés e o povo no deserto, era conhecedor das consequências advindas dos murmúrios e lamentações, atitudes que desagradara profundamente a Deus. O tempo no deserto fora aumentado, não se sabe o plano inicial de Deus em relação ao período de caminhada, o certo é que aquele povo ficou 40 anos dando voltas e mais voltas. Tantos sinais e maravilhas realizados por Deus, como prova de amor e cuidado e parecia ser insuficiente.

Podemos considerar absurda a condição de Israel no deserto, mas, se olharmos para nós, nos dias de hoje, encontraremos semelhanças. Nossas orações, na maioria das vezes, são lamentos e petições. No cotidiano, vivemos como se Deus estivesse distante, alheio a nós. Não é de se estranhar que a fadiga mental e o desânimo espiritual nos assaltem. Coisas de humanos, diga-se: de humanos perdidos em suas convicções sobre o Deus da graça e providência.