Paz em um mundo turbulento

  

Wilma Rejane

Confia ao Senhor as tuas obras e teus pensamentos serão estabelecidos” Provérbios 16:3

Ao estudar a origem da palavra “confiar”, no verso bíblico de Provérbios, senti enorme alegria e conforto. No grego, ela tem origem em “ galal ” (Strong 01556) com o sentido de rolar, entregar, afastar, remover. A imagem é a de um camelo sobrecarregado, quando a carga está para ser removida, o camelo ajoelha-se, inclina-se para o lado e a carga desliza.

Deus está a nos dizer que não precisamos nos sobrecarregar, andarmos tristes, cansados e pesarosos, tudo que temos que fazer é nos ajoelharmos, declinarmos em Sua direção e deixar “a carga rolar” até Ele! Ficarmos a sós com Deus e externar tudo o que está em nosso coração, como nos sentimos, o que precisamos, confessarmos os pecados e nos mostrarmos gratos e confiantes na providência, no inexplicável amor que sustenta o universo com Sua palavra de poder e perdão aos homens.

Nesse exato momento existe uma batalha em nossos pensamentos. São imagens de acontecimentos vividos ou mesmo de um futuro ainda desconhecido. Confiar em Deus proporciona paz nesse mundo turbulento, e transforma a mente de modo a superar o que poderia ser causa de desesperar. Profeta Isaías diz que Deus conservará em paz, aqueles cujas mentes estão confiantes em Deus (Isaías 26:3).

Não podemos ignorar os problemas, mas precisamos de fé para acreditar que Deus nos guarda em paz e nos conduz de modo seguro em cada decisão. 

O valor do silêncio

 

Wilma Rejane

Em releitura do Evangelho de Lucas, estive meditando sobre as atitudes de Zacarias e Maria diante do anjo Gabriel, anunciado os nascimentos de João Batista e nosso Senhor e Salvador Jesus. Zacarias e sua esposa Isabel, eram avançados em idade. Maria, era virgem. Zacarias, ao ouvir do anjo que seria pai, questionou, ficou abismado como fato de um casal de idosos gerarem uma criança. Como punição,  Zacarias ficou mudo e só pôde glorificar a Deus e festejar de modo pleno a realização do sonho de ser pai, após o nascimento do filho (Lucas 1:67 à 79)

 E agora você ficará mudo e não poderá falar até o dia em que isso acontecer, porque você não acreditou em minhas palavras, que se cumprirão no seu devido tempo” (Lucas 1:20).

Situação oposta acontece quando o mesmo anjo Gabriel vai até Maria anunciar o nascimento virginal do Salvador, ela abre a sua boca em louvor e gratidão a Deus, em total demonstração de fé. Maria ouviu o anjo em silêncio e falou em tempo oportuno. Ela não debateu a questão de ser virgem, de não ter casado, ela simplesmente ouviu e ao ouvir, sua fé foi fortalecida, ela não evidenciou as impossibilidades, mas exaltou a soberania de um Deus que realiza o que parece impossível.

Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela. (Lucas 1:38).

O barulho de Zacarias falou profundamente comigo! Quantas vezes agimos como ele, falando das impossibilidades em nossas vidas, quer seja em oração ou em conversas cotidianas. Tal qual as ondas do mar, ficamos agitados, agindo como se Deus estivesse alheio às nossas causas. E ao olharmos para a Palavra de Deus, vemos que a sabedoria consiste em agir como Maria que ficou em silêncio para ouvir Deus.

Mesmo as ondas mais poderosas que marcham pela face do oceano não podem perturbar a água a 150 pés abaixo da superfície. A paz sempre reina nas profundezas. E é para essas profundezas que Deus nos chama por meio do hábito do silêncio. Jesus sempre criava situações para ficar a sós com O Pai ( Lucas 22:39 ). Jesus se afastava do barulho das multidões e promovia um ambiente de silêncio, essencial para  comunhão diária e fortalecimento da fé. Mesmo quando as ondas do mar estavam extremamente agitadas em tempestade, Jesus conseguia dormir na parte detrás do barco (Marcos 7: 37-38) em demonstração de paz e tranquilidade, sentimentos regados no silêncio, na solitude com Deus.

Uma fé extraordinária!

 

Wallace Sousa

Por isso, nem me considerei digno de ir ao teu encontro. Mas dize uma palavra, e o meu servo será curado. Pois eu também sou homem sujeito a autoridade, e com soldados sob o meu comando. Digo a um: ‘Vá’, e ele vai; e a outro: ‘Venha’, e ele vem. Digo a meu servo: ‘Faça isto’, e ele faz”. Lucas 7:7-8

A história do centurião de Cafarnaum é bastante conhecida, não apenas no meio evangélico, mas em todo o mundo, cristão ou não. Por uma boa razão: é um exemplo de fé e como ela deve ser praticada. A história nos desafia a exercer um tipo de fé que, até aquela data, ainda não tinha parâmetro de comparação, visto que Jesus mesmo disse “que ainda não havia visto fé como aquela”. Um tipo especial de fé que nos desafia hoje, mesmo passados dois milênios.

Assim, peço que me acompanhe nessa agradável caminhada na qual vamos tentar abordar o que esse anônimo famoso tem a nos ensinar sobre fé, amizade, confiança, humildade e autoconhecimento. Vem comigo!

1. Ele se preocupava com quem lhe era sujeito

Infelizmente, hoje isso é raro: pessoas em elevada posição que se preocupam com quem está abaixo de si. É muito triste ver pessoas investidas de poder utilizando dessa autoridade para pisar e humilhar os mais humildes e menos favorecidos.

Caso você seja ou venha a se tornar alguém de elevada posição, seja social, profissional, eclesiástica ou política, aprenda com o centurião de Cafarnaum a dar mais atenção a quem lhe serve. Fazendo assim, essa pessoa continuará a lhe servir cada vez mais e por mais tempo ainda.

2. Ele não era orgulhoso de sua posição social

Outra mazela da atualidade: pessoas que gostam de mostrar sua posição acima dos outros. É o caso clássico do “você sabe com quem está falando?” na prática, a famosa “carteirada”.

Isso deveria ser um caso de vergonha nacional mas, infelizmente, é um indício de vício cultural. Um vício contaminante, por sinal. Nossa sociedade apresenta sinais claros de que está enferma, e esse é um desses evidentes sintomas. O centurião nos ensina, através de seu exemplo, a não deixar seu caráter ser contaminado com sua posição.

3. Ele sabia diferenciar poder de autoridade

Apesar de ser bastante fácil de definir o que é autoridade e o que é poder, tornando ainda mais fácil distinguir um do outro, esse ainda é um erro banal e muito repetido, inclusive no meio eclesiástico. A melhor forma de demonstrar o que é um e outro é pelo exemplo, e esta será a forma que tomaremos de empréstimo para tal.

Pense em um guarda de trânsito, fardado e de apito na mão. Ele vê um pedestre querendo atravessar a faixa, mas os carros não lhe dão a vez, então ele se posiciona, aponta para os carros em movimento e faz soar seu apito em alto e bom som.

O que acontece? Os carros param: carros pequenos, motos, carros maiores e até mesmo caminhões e ônibus cheios. Por que param? Porque ele tem autoridade e os motoristas a respeitam.

Mas, o guarda tem poder para parar os carros? Não.

Entendeu a diferença entre autoridade e poder? O centurião tinha autoridade do império romano para dar ordens e manter a ordem, mas não tinha poder.

Nunca se esqueça disso: autoridade é outorgada e revogada; assim como você um dia recebeu, pode perder. Mas, poder não se outorga e não se perde, ou você acha possível que Deus perca Seu poder?

O restante de Gaza

 

Wilma Rejane

O território de Gaza é um trecho de 25 milhas de terra costeira, com litoral de 40 quilômetros de extensão. Antes dos quinze meses de guerra, iniciado em sete de outubro de 2023, e encerrado politicamente em dezenove de Janeiro de 2025, Gaza possuía uma população aproximada de 2,23 milhões de moradores. Atualmente, 80% da população de Gaza está deslocada e cerca de 1% foi morta durante os conflitos.


A primeira citação bíblica referente à Gaza, encontra-se em Gênesis 10:19,  descrita como uma fronteira externa de Canãa. Importante é destacar que desde a primeira citação, Gaza era considerada parte dos limites de Israel. A inclusão de Gaza como herança territorial dada aos israelitas, pode ser conferida no livro de Josué, capítulo 15, versos 20 e 47. Contudo, o território nunca foi capturado totalmente pelos israelitas, ficando em posse de remanescentes filisteus, inclusive sob o longo período de governo do rei Davi e de seu filho Salomão, I Reis capítulo 5, versos 4 e 5. Até os dias atuais, a presença israelita, nunca foi maioria em Gaza.


Como os filisteus passaram a ser chamados de palestinos? Na época em que Ramsés III governou o Egito,  em meados do século XII a.C., um grupo entre os Povos do Mar, na região de Gaza,  era chamado de Peleset. Os estudiosos aceitam amplamente que os Peleset são os filisteus. Os dois nomes são uma correspondência linguística, e os Peleset parecem ter vindo do Egeu, combinando com a alegação da Bíblia sobre a origem dos filisteus.


As imagens de Gaza destruída e deserta, após os atuais conflitos, têm ocupado as manchetes em todo o mundo, tornando o território desnudo e conhecido em maior escala. As atuais decisões do governo americano por ocupar Gaza, também têm gerado debates e especulações sobre o território e seus habitantes. Diante dessa realidade, para os observadores das profecias, é crucial se debruçar sobre os textos bíblicos, conferindo os tempos e as palavras dos profetas com o desenrolar da história.


A destruição de Gaza foi predita por quatro dos profetas: Amós (1:6 e 8); Sofonias ( 2:1-7); Jeremias (25: 15-20, 27,29) e Zacarias (9:5). O fato de Gaza ser citada no decorrer dos textos bíblicos, de diferentes épocas, aponta para um envolvimento decisivo entre Gaza e Israel na crescente mundial. Dentre as profecias, a mais rebuscada atualmente tem sido a de Sofonias, pela precisão com que descreve o cenário da Gaza atual e é nesse trecho que pretendo abordar, evidenciando um detalhe da profecia que, apesar de popularizada, tem sido em parte negligenciada: 


Porque Gaza será desamparada, e Ascalom assolada; Asdode ao meio-dia será expelida, e Ecrom será desarraigada. Ai dos habitantes da costa do mar, a nação dos quereteus! A palavra do Senhor será contra vós, ó Canaã, terra dos filisteus; e eu vos destruirei, até que não haja morador. E a costa do mar será de pastos e cabanas para os pastores, e currais para os rebanhos. E será a costa para o restante da casa de Judá; ali apascentarão os seus rebanhos; de tarde se deitarão nas casas de Ascalom; porque o Senhor seu Deus os visitará, e os fará tornar do seu cativeiro. Sofonias 2: 1 à 7

Os invernos da vida e o último inverno de Jesus em Jerusalém




Wilma Rejane

E em Jerusalém, havia a festa da Dedicação do templo, e era inverno. João 10:22

Era inverno e Jesus caminhou alguns minutos em direção ao templo de Jerusalém para participar da Festa da Dedicação. Aquele era um dia especial para a nação que por oito dias seguidos celebraria a dedicação de um importante templo. As paredes (externas e internas) e toda a estrutura havia sido restaurada no período de Zorobabel. A festa  era tradição desde 163 a.C. Um rei pagão sírio, chamado Antíoco Epífanes, havia profanado o lugar, causando grande revolta e tristeza aos judeus. E naquele inverno, havia júbilo no ambiente e na nação que solidária se unia celebrando a restauração não apenas de um lugar, mas de uma cultura e de um povo. Jesus estava lá, passeando nos cômodos, observando os detalhes e as pessoas. Era seu último inverno, depois viria a Páscoa e primavera e sua crucificação. Jesus, era o Novo e Eterno Templo que seria derrubado e edificado ao terceiro dia (João 2:29) Sua ressurreição era o inicio de um tempo e lugar mais espetacular do que aquele festejado no inverno, no último inverno de sua vida.

"Jesus passeava no templo, no pórtico de Salomão João 10:23

E quando perceberam a presença de Jesus, se aproximaram dele de uma forma hostil, interrogando-o sobre Sua identidade como não crendo que Ele era de fato o Messias. Meditei sobre essa passagem e relacionei-a ao comportamento de muitos homens (não descartando a possibilidade de me incluir no exemplo); Jesus era maior que aquele templo de pedras, tão festejado. Contudo, os homens ali presentes o ignoravam e menosprezavam. Viravam as costas para Jesus e voltavam o olhar e a atenção para o monumento. Isso parece tão vazio e sem sentido, quanto invernos sem chuvas ou ventos. Tão terrível, quanto frio sem cobertor e sem teto. Jesus caminhou no inverno, para aquecer os corações gélidos e cansados, mas esses corações não o quiseram, preferiram o acolhimento das pedras que formavam aquele abrigo passageiro.

Uma revisão sobre a figura do Anticristo no cenário mundial

 

O Anticristo será chamado dessa forma, porquê será contrário a Cristo em todas as coisas. Cristo veio como um homem humilde; ele virá como um orgulhoso. Cristo veio para elevar os humildes, para justificar os pecadores; ele, por outro lado, expulsará os humildes, magnificará os pecadores, exaltará os ímpios. Ele sempre exaltará os vícios opostos às virtudes, expulsará a lei evangélica, reviverá a adoração de demônios no mundo, buscará sua própria glória (João 7:18) e se chamará Deus Todo-Poderoso. O Anticristo tem muitos ministros de sua malícia. Muitos deles já existiram, como Antíoco, Nero e Domiciano. Mesmo agora, em nosso tempo, sabemos que há muitos anticristos, pois qualquer um, leigo, clérigo ou monge, que vive contrariamente à justiça e ataca as regras de seu modo de vida e blasfema contra o que é bom (Romanos 14:16) é um anticristo, o ministro de Satanás.


Vejamos sobre a origem do Anticristo. O que eu digo não é pensado ou inventado por mim mesmo, mas na minha leitura atenta encontro tudo escrito em livros. Como nossos autores dizem, o Anticristo nascerá do povo judeu, isto é, da tribo de Dã, como diz o Profeta: "Que Dã seja uma serpente à beira do caminho, uma víbora no caminho." Ele se sentará à beira do caminho como uma serpente e estará no caminho para ferir aqueles que andam nos caminhos da justiça (Sl 22:3) e matá-los com o veneno de sua maldade. Ele nascerá da união de uma mãe e um pai, como outros homens, não, como alguns dizem, de uma virgem sozinha. Ainda assim, ele será concebido totalmente em pecado (Sl 50:7), será gerado em pecado e nascerá em pecado (João 9:34). No início de sua concepção, o diabo entrará no ventre de sua mãe no mesmo momento. 


O poder do diabo o nutrirá e protegerá no ventre de sua mãe e sempre estará com ele. Assim como o Espírito Santo entrou na mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo e a cobriu com seu poder e a encheu de divindade para que ela concebesse do Espírito Santo e o que nasceu dela fosse divino e santo (Lucas 1:35), assim também o diabo descerá para a mãe do Anticristo, a preencherá completamente, a envolverá completamente, a dominará completamente, a possuirá completamente por dentro e por fora, para que com a cooperação do diabo ela conceba por meio de um homem e o que nascerá dela será totalmente perverso, totalmente maligno, totalmente perdido. Por esta razão, o homem é chamado de "Filho da Perdição" (2 Tessalonicenses 2:3), porque ele destruirá a raça humana até onde puder e ele próprio será destruído no último dia.


Vocês ouviram como ele deve nascer; agora ouçam o lugar onde ele nascerá. Assim como Nosso Senhor e Redentor previu Belém para si mesmo como o lugar para assumir a humanidade e nascer para nós, assim também o diabo conhecia um lugar adequado para aquele homem perdido que é chamado Anticristo, um lugar de onde a raiz de todo o mal (1 Timóteo 6:10) deveria vir, a saber, a cidade da Babilônia. O Anticristo nascerá naquela cidade, que já foi um centro pagão celebrado e glorioso e a capital do Império Persa. Diz que ele será criado e protegido nas cidades de Betsaida e Corozain, as cidades que o Senhor reprova no Evangelho quando diz: "Ai de ti, Betsaida, ai de ti Corozain!" (Mt 11.21). 


O Anticristo terá mágicos, encantadores, adivinhos e feiticeiros que, a mando do diabo, o criarão e o instruirão em todo mal, erro e arte perversa. Espíritos malignos serão seus líderes, seus associados constantes e companheiros inseparáveis. Então ele virá a Jerusalém e com várias torturas matará todos os cristãos que não puder converter à sua causa. Ele erguerá seu trono no Templo Sagrado, pois o Templo que Salomão construiu para Deus que havia sido destruído ele levantará ao seu estado anterior. Ele se circuncidará e fingirá ser filho do Deus Todo-Poderoso.


Ele primeiro converterá reis e príncipes à sua causa, e então, por meio deles, o resto dos povos. Ele atacará os lugares onde o Senhor Cristo andou e destruirá o que o Senhor tornou famoso. Então, ele enviará mensageiros e seus pregadores por todo o mundo. Sua pregação e poder se estenderão "de mar a mar, de leste a oeste" (Sl. 71:8), de norte a sul. Ele também fará muitos sinais, grandes e inauditos prodígios (Ap. 13:13). Ele fará descer fogo do céu de uma forma aterrorizante, as árvores florescerão e murcharão de repente, o mar se tornará tempestuoso e inesperadamente calmo. 


Ele fará os elementos mudarem para formas diferentes, desviará a ordem e o fluxo dos corpos d'água, perturbará o ar com ventos e todos os tipos de comoções e realizará inúmeros outros atos maravilhosos. Ele ressuscitará os mortos "à vista dos homens, para enganar, se possível, até os eleitos" (Mateus. 24:24). Pois quando virem grandes sinais dessa natureza, até mesmo aqueles que são perfeitos e escolhidos de Deus duvidarão se ele é ou não o Cristo que, segundo as escrituras, virá no fim do mundo.


Ele despertará perseguição universal contra os cristãos e todos os eleitos. Ele se levantará contra os fiéis de três maneiras, isto é, pelo terror, pelos presentes e pelos prodígios. Para aqueles que acreditam nele, ele dará muito ouro e prata. Aqueles que ele não for capaz de corromper com presentes, ele vencerá com terror; aqueles que ele não puder vencer com terror, ele tentará seduzir com sinais e prodígios.

Deus conta nossas lágrimas


 

Josh Powell

"... põe as minhas lágrimas no teu odre. Não estão todas elas no seu livro?." Salmos 56:8

Não há uma gota d'água que tenha caído do seu olho que Deus não tenha visto. Nunca. Dos fardos que você sentiu quando tinha 3 anos, aos pesos da sua adolescência. As ansiedades da sua juventude, às complexidades da velhice. Cada fardo, momento doloroso e ansiedade que você enfrentou,  Deus está ciente.

Por que Deus se lembra das nossas lágrimas? Você já pensou sobre o motivo pelo qual choramos? Por que Deus criaria um ato físico para coincidir com nossos sentimentos emocionais? Um motivo pode ser o aspecto social que ele fornece. Pense em quão difícil é a dor quando você está sozinho nela. 

As lágrimas comunicam aos outros sua necessidade de apoio e amor. Então, de certa forma, o projeto de Deus para as lágrimas foi na verdade um projeto nascido de Seu cuidado por nós. Essas lágrimas simbolizam "Estou sofrendo" para aqueles próximos a nós. Se elas comunicam nossa dor para aqueles ao nosso redor, quanto mais para Deus?

O Salmo 56 nos ensina que Deus não descarta nossa dor. Não, Ele as registra, mantém registro. Pessoal. Íntimo. Cuidadoso. Este é quem é nosso Deus.